turn on to politics, or politics will turn on you
Sunday, November 29, 2009
Friday, November 13, 2009
Lugar nostálgico este
Gosto de me sentar assim à janela, olhando o céu, aquecendo-me com o suave calor do sol de Outono. Espero o atrasado Inverno aqui, olhando o mar, sentindo-o a lutar com a escarpa que sustem cá em cima. Oiço, entre vagas e gaivotas, Miles Davis, a minha única companhia neste idílico cenário.
Irrompe-me pelas narinas o cheiro a maresia e alecrim da flora mediterranea, aquecem-me a alama na sua calma e previsibilidade, na sua confiança de que sempre lá estarão para me satisfazer.
Lugar nostálgico este.
Relembro com alegria os meus momentos de ouro, guardados e agarrados com as minhas prenes garras emocionais, com toda a força a tudo o que me é mais querido. Relembro.
Sorrio, fecho os olhos e oiço este paraiso, enquanto adormeço para não mais acordar.
Irrompe-me pelas narinas o cheiro a maresia e alecrim da flora mediterranea, aquecem-me a alama na sua calma e previsibilidade, na sua confiança de que sempre lá estarão para me satisfazer.
Lugar nostálgico este.
Relembro com alegria os meus momentos de ouro, guardados e agarrados com as minhas prenes garras emocionais, com toda a força a tudo o que me é mais querido. Relembro.
Sorrio, fecho os olhos e oiço este paraiso, enquanto adormeço para não mais acordar.
Thursday, November 12, 2009
Sunday, November 01, 2009
yes, did it my way
Há quem viva para ser rico. Para foder. Para fugir. Para qualquer coisa.
e depois, há quem viva para viver. E quem não ouve isto e sente um arrepio na espinha ao compreender completamente o grande Frank, não merece nem de perto nem de longe o meu sincero respeito:
My Way - Frank Sinatra
And now, the end is near, and so I face, the final curtain.
My friend, I'll say it clear,
I'll state my case, of which I'm certain.
I've lived, a life that's full, I've traveled each and every highway.
And more, much more than this,
I did it my way.
Regrets, I've had a few, but then again, too few to mention.
I did, what I had to do, and saw it through, without exemption.
I planned, each charted course, each careful step, along the byway,
and more, much more than this,
I did it my way.
Yes, there were times, I'm sure you knew,
When I bit off, more than I could chew.
But through it all, when there was doubt,
I ate it up, and spit it out.
I faced it all, and I stood tall,
and did it my way.
I've loved, I've laughed and cried,
I've had my fill; my share of losing.
And now, as tears subside, I find it all so amusing.
To think, I did all that, and may I say --- not in a shy way,
"Oh no, oh no not me,
I did it my way".
For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught.
To say the things, he truly feels,
And not the words, of one who kneels.
The record shows, I took the blows ---
And did it my way!
I did it my way.
e depois, há quem viva para viver. E quem não ouve isto e sente um arrepio na espinha ao compreender completamente o grande Frank, não merece nem de perto nem de longe o meu sincero respeito:
My Way - Frank Sinatra
And now, the end is near, and so I face, the final curtain.
My friend, I'll say it clear,
I'll state my case, of which I'm certain.
I've lived, a life that's full, I've traveled each and every highway.
And more, much more than this,
I did it my way.
Regrets, I've had a few, but then again, too few to mention.
I did, what I had to do, and saw it through, without exemption.
I planned, each charted course, each careful step, along the byway,
and more, much more than this,
I did it my way.
Yes, there were times, I'm sure you knew,
When I bit off, more than I could chew.
But through it all, when there was doubt,
I ate it up, and spit it out.
I faced it all, and I stood tall,
and did it my way.
I've loved, I've laughed and cried,
I've had my fill; my share of losing.
And now, as tears subside, I find it all so amusing.
To think, I did all that, and may I say --- not in a shy way,
"Oh no, oh no not me,
I did it my way".
For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught.
To say the things, he truly feels,
And not the words, of one who kneels.
The record shows, I took the blows ---
And did it my way!
I did it my way.
Thursday, October 15, 2009
Narciso
"quando aqueles que me rodeiam não concordam com o que penso, digo ou faço, o tempo encarrega-se de cruelmente explicar o seu ignorante erro."
(Obg A. por recordares o esboço)
Friday, October 02, 2009
Fallout
Entretia-me com o gosto do chá e escrevinhando no moleskine, iluminado pelo candeeiro kitch com abajur de flores rosa de vidro, acompanhado por uma doentia discussão familiar na mesa vizinha e pela música calma que me inspirava o momento através do iPod, deitando no papel banalidades sem grande nexo ou interesse, dando mais atenção aos veios da mesa de um belo mármore branco do que ao chorrilho de idiotices que ia transmitindo ao mundo através da escrita.
Gostava destas tardes, sozinho, numa solidão provocada e desejada, onde eu era eu para mim, quandopodia dar-me atenção, não perturbado por ninguém nem nada, fechado no meu mundo, minha zona de conforto, meu Lugar, minha casa mental.
Perdia-me me mim.
Amava-me mais profundamente do que na altura poderia perceber, a idade a tal ainda não dava direito, inexperiente inocência que tanta saudade me provoca.
Olhava-me magro pelas longas mangas do pólo, tamanho acima do meu, exagerado na proporção, preço e despreocupação com que tinha sido escolhido.
Nunca fui individuo de imagem, nunca o quis ser, talvez por inabilidade ou facilidade.
Quando o mármore perdeu seus segredos, a minha atenção procurou outra vitima.
A discussão continuava, amarga e desagradavél, para meu grande deleite. Não sei porque me divertia os problemas alheios, nem o que poderia ter de divertido uns avós raivosos com a filha mãe-adolescente a quem a vida, sem surpresa, não teria corrido da melhor forma. Nem o quão engraçado pudesse ser a culpa indeclarada que a mesma mãe punha no seu filho, infantil ainda nos seus 7 anos de idade, suficientes para compreenderque ele era o erro de não sabe o quê. Gargalhada interior e maliciosa libertei no meu inconsciente à irresponsavel criancice sexual da jovem mãe. Mas não compreendia a minha crueldade, do mesmo modo que não compreendia porque naquele quente dia de Outono as folhas tinham de deixar de cair.
Após o estrondo, após a luz, após a onda de choque, a poeira e o som, o cogumelo de fumo e fogo que apenas subentendi, a destruição. Não mais tive tempo para mim, nem para o meu chá de tilia, para a familia disfuncional ou o meu disfuncional feitio.
O inicio do fim dá-nos tempo para apenas duas coisas: Morrer de imediato ou devagar.
Gostava destas tardes, sozinho, numa solidão provocada e desejada, onde eu era eu para mim, quandopodia dar-me atenção, não perturbado por ninguém nem nada, fechado no meu mundo, minha zona de conforto, meu Lugar, minha casa mental.
Perdia-me me mim.
Amava-me mais profundamente do que na altura poderia perceber, a idade a tal ainda não dava direito, inexperiente inocência que tanta saudade me provoca.
Olhava-me magro pelas longas mangas do pólo, tamanho acima do meu, exagerado na proporção, preço e despreocupação com que tinha sido escolhido.
Nunca fui individuo de imagem, nunca o quis ser, talvez por inabilidade ou facilidade.
Quando o mármore perdeu seus segredos, a minha atenção procurou outra vitima.
A discussão continuava, amarga e desagradavél, para meu grande deleite. Não sei porque me divertia os problemas alheios, nem o que poderia ter de divertido uns avós raivosos com a filha mãe-adolescente a quem a vida, sem surpresa, não teria corrido da melhor forma. Nem o quão engraçado pudesse ser a culpa indeclarada que a mesma mãe punha no seu filho, infantil ainda nos seus 7 anos de idade, suficientes para compreenderque ele era o erro de não sabe o quê. Gargalhada interior e maliciosa libertei no meu inconsciente à irresponsavel criancice sexual da jovem mãe. Mas não compreendia a minha crueldade, do mesmo modo que não compreendia porque naquele quente dia de Outono as folhas tinham de deixar de cair.
Após o estrondo, após a luz, após a onda de choque, a poeira e o som, o cogumelo de fumo e fogo que apenas subentendi, a destruição. Não mais tive tempo para mim, nem para o meu chá de tilia, para a familia disfuncional ou o meu disfuncional feitio.
O inicio do fim dá-nos tempo para apenas duas coisas: Morrer de imediato ou devagar.
Wednesday, September 23, 2009
O Pais das Maravilhas
De facto, a riqueza de um pais faz-se pelas PME's, é aqui que grande parte da riqueza de um pais é criada, e portanto, é aqui que reside o backbone de uma nação. No entanto, de nada serve alimentar este pequeno monstrinho, já que o problema estrutural de Portugal (e provavelmente do mundo) reside precisamente no modo como as pequenas e médias empresas funcionam ou, melhor dizendo, como a riqueza que geram é distribuida. É inegável a qualquer trabalhador portugues as quantidades ridiculas de vezes em que se é explorado no trabalho, tal como é ridicula a quantidade de vezes em que os mesmos patrões que se dizem tão defensores de uma igualdade, de uma maior distribuição da riqueza, de uma maior igualdade, de toda e qualquer patranha igualitária dita apenas para compaixão do próximo e aumento do seu mesmo capital sejam depois na realidade os que mais exploram o proletariado. O País é, e será sempre pobre, pois a grande massa populacional não tem meios de subsistencia decentes. O patronato desejará sempre pagar o ordenado minimo, independentemente da ocupação do seu trabalhador/ suburdinado, isto é regra em todo e qualquer meio de trabalho, e só não paga menos porque não pode. Haverá ainda os que "podem" pagar menos, arriscando-se a sofrer com uma fiscalização laboral que não existe, permitindo um misto de escravatura remunerada com desespero salarial em que grande parte da população vive (basta perguntar a um empregado de café ou restaurante quanto ganha para de imediato se perceber a sacanice nacional em que todos ocorremos e ocorreriamos se na pele do Patrão estivessemos). Isto não pode no entanto ser criticavel, pois como já disse acima, na mesma situação todos agiriamos do mesmo modo; é caractristico do ser humano não ser alturista, e por isso sempre desejamos mais para nós em vez de o melhor para todos. Parece-me assim claro que o melhor para todos não pode ser lago deixado às regras do mercado, não se pode esperar que este seja digno para com o ser humano e se auto-regule, não se pode esperar que a bondade humana impere no mundo empresarial. Urge por isso a necessidade de penosas punições para quem não cumpre a lei, para quem não remunera consuante o trabalho em questao e para quem falta aos cumprimentos: é a base de um estado de direito em que de facto as pessoas trabalham para viver, e não sobreviver mal e porcamente.
As PME's vivem actualmente, de facto, periodo negro, a "Crise", monstro constante no imaginario portugues desde que me lembro (a sua raiz está talvez em 1700 e qualquer coisa) destroi a inciativa privada desde sempre. O curioso é que apesar disso há sempre empresas e companhias que conseguem ainda assim criar lucro e sobreviver, muitas até lucros espantosos (quem diria, em portugal!). No entanto a principal workforce vive no tal ordenado minimo. Que por sinal, nem para mandar cantar um cego chega. E que por sinal é ganho num qualquer trabalho enfadonho mas de imperativa importancia, desde as 8h até as 5h, com uma hora de almoço. Enquanto estas pessoas, esta basilar força motriz, não tiver condiçoes para comprar casa, ter carro, comer carne e peixe quando quiser, ir ao cafe, sair com os amigos, etc etc etc, nunca nada vai andar bem, pois não haverá uma quantidade suficiente de pessoas a pagar luxos, consumo, que permita a existencia de ainda mais empresas, ainda mais serviços, de uma economia. A ocorrencia de gestores e semelhantes gurus empresariais parece.me a mim a maior idiotice à face da terra, desde o seu "nascimento" as mepresas cresceram exponencialmente em termos de lucro mas à custa do assassinio da economia. Enquanto que uma empresa ganha incomensuravelmente por pagar uma miseria a grande parte dos seus trabalhadores e uma fortuna as sanguessugas que decidem estas politicas, a sociedade no geral ressente-se por a pequena elite gerar fortuna que guarda em bancos e ocasionalmente gasta em putas e vinho verde e a granda maioria trabalhadora mal ter capital para pagar a gasolina casa e comida. ISto não sustenta um pais. Nunca sustentou, nunca sustentará. A única coisa que, ao longo de milénios, este tipo de Feudalismo criou foram profundas desigualdades sociais e atritos entre classes sociais, resultando invevitavelmente em revoluçoes e golpes de estado e outras brincadeiras que em nada ajudam aum desenvolvimento humano continuo e fluido. Aliás, esta idiotice geral tem tido como absurdo resultado uma criação continua de tecnologia de guerra que é depois aproveitada pela sociedade civil.
Parece-me assim que uma resolução incrivel simples para este problema poderia ser atingida com uma medida, apenas uma, que a ser implementada e fiscalizada para que de facto acontece-se, resolveria grande parte dos dramas sociais que hoje vemos. O maior ordenado dentro de uma companhia, seja ela qual for, de que ramo for, pública ou privada, não interessa, poderia apenas ser 5 vezes superior ao mais baixo. E isto com todas as aldrabices que se costuma fazer (telemoveis e carro e casas pagas por empresa, bonus de produtividade e essas mordomias todas). Por exemplo, o mais miseravel so ganhava 1000€. pois bem, o patrão só poderia ganhar 5000€. Como patrão algum só quer ganhar 5000€, quando subia o seu subiria também o dos seus subordinados. e assim o gap entre ricos e pobres (que e afinal o centro da discordia) reduziria-se. o Dinheiro teria mais valor. Seria mais bem aproveitado, existiria mior quantidade a mudar de maos para maos, mais zé povinho a gastar e mais zé povinho a ganhar, mais patronato a ter onde gastar fortunas e mais fortunas a serem geradas. Após esta pequena medida simples de se controlar e vigiar estar em prática, após estar assegurada uma mais justa divizão do capital pelas PME's (e grandes empresas, isto serve para todas), está-se então em condições de dar ajudas monetárias às PME's para que estas cresçam, ao invés de apenas crescer o bolso dos conselhos de administração e patronato.
Simples não é?
As PME's vivem actualmente, de facto, periodo negro, a "Crise", monstro constante no imaginario portugues desde que me lembro (a sua raiz está talvez em 1700 e qualquer coisa) destroi a inciativa privada desde sempre. O curioso é que apesar disso há sempre empresas e companhias que conseguem ainda assim criar lucro e sobreviver, muitas até lucros espantosos (quem diria, em portugal!). No entanto a principal workforce vive no tal ordenado minimo. Que por sinal, nem para mandar cantar um cego chega. E que por sinal é ganho num qualquer trabalho enfadonho mas de imperativa importancia, desde as 8h até as 5h, com uma hora de almoço. Enquanto estas pessoas, esta basilar força motriz, não tiver condiçoes para comprar casa, ter carro, comer carne e peixe quando quiser, ir ao cafe, sair com os amigos, etc etc etc, nunca nada vai andar bem, pois não haverá uma quantidade suficiente de pessoas a pagar luxos, consumo, que permita a existencia de ainda mais empresas, ainda mais serviços, de uma economia. A ocorrencia de gestores e semelhantes gurus empresariais parece.me a mim a maior idiotice à face da terra, desde o seu "nascimento" as mepresas cresceram exponencialmente em termos de lucro mas à custa do assassinio da economia. Enquanto que uma empresa ganha incomensuravelmente por pagar uma miseria a grande parte dos seus trabalhadores e uma fortuna as sanguessugas que decidem estas politicas, a sociedade no geral ressente-se por a pequena elite gerar fortuna que guarda em bancos e ocasionalmente gasta em putas e vinho verde e a granda maioria trabalhadora mal ter capital para pagar a gasolina casa e comida. ISto não sustenta um pais. Nunca sustentou, nunca sustentará. A única coisa que, ao longo de milénios, este tipo de Feudalismo criou foram profundas desigualdades sociais e atritos entre classes sociais, resultando invevitavelmente em revoluçoes e golpes de estado e outras brincadeiras que em nada ajudam aum desenvolvimento humano continuo e fluido. Aliás, esta idiotice geral tem tido como absurdo resultado uma criação continua de tecnologia de guerra que é depois aproveitada pela sociedade civil.
Parece-me assim que uma resolução incrivel simples para este problema poderia ser atingida com uma medida, apenas uma, que a ser implementada e fiscalizada para que de facto acontece-se, resolveria grande parte dos dramas sociais que hoje vemos. O maior ordenado dentro de uma companhia, seja ela qual for, de que ramo for, pública ou privada, não interessa, poderia apenas ser 5 vezes superior ao mais baixo. E isto com todas as aldrabices que se costuma fazer (telemoveis e carro e casas pagas por empresa, bonus de produtividade e essas mordomias todas). Por exemplo, o mais miseravel so ganhava 1000€. pois bem, o patrão só poderia ganhar 5000€. Como patrão algum só quer ganhar 5000€, quando subia o seu subiria também o dos seus subordinados. e assim o gap entre ricos e pobres (que e afinal o centro da discordia) reduziria-se. o Dinheiro teria mais valor. Seria mais bem aproveitado, existiria mior quantidade a mudar de maos para maos, mais zé povinho a gastar e mais zé povinho a ganhar, mais patronato a ter onde gastar fortunas e mais fortunas a serem geradas. Após esta pequena medida simples de se controlar e vigiar estar em prática, após estar assegurada uma mais justa divizão do capital pelas PME's (e grandes empresas, isto serve para todas), está-se então em condições de dar ajudas monetárias às PME's para que estas cresçam, ao invés de apenas crescer o bolso dos conselhos de administração e patronato.
Simples não é?
Friday, August 21, 2009
Mais forte que eu
Sofro sempre com a tua ausencia, sofro mais com a tua presença; não és nem foste, nunca serás, tão boa como eu. Sabemos ambos que se as pessoas estivessem categorizadas em patamares tu estarias num qualquer inferior ao meu, fui sou e serei sempre superior a ti, poucas vezes roçaste o meu mais baixo momento de glória. Não é Ego elevado, não é alienação do que me rodeia, é simplesmente mediocridade tua.
E, mesmo assim, encantas-me. Não percebo como, nem sequer porquê, mas tu és algo superior ao meu bom senso. Por mais que racionalize, sobrepões-te: não és Bela, não tens um invejável físico, não tens uma adorável personalidade, não te preocupas com quem quer que seja a não ser tu própria, és basicamente uma besta. Mau ser humano, não chegas a ser sequer pessoa. Por mim, morrias numa valeta, abandonada de qualquer compaixão. Mas quero-te.
Desejo-te de uma modo estúpido, de uma maneira incompreensivel, ridicula, idiota e absurda. Ter-te seria estranho, creio até que triste, mazoquista talvez.
Gostava de ser Grunho. Estúpido mesmo. Pensar como os animais e as pessoas "gaja, bora", "Cona, siga", "é muita boa, tá muita bom". Era fixe. Popular até, numa de puto crescido que ninguém sabe como mas admira pela capacidade incompreensivel de engatar o sexo oposto com estranha facilidade que todo o sexo masculino quer e todo o sexo feminino deseja (viva o mais basico darwinismo)...
A solidão é fodida.
Com tanta gente conhecida. Com tanta coisa vivida. Com tanta memória numa mente incapaz de lembranças, uma pessoa sente-se absurdamente sozinha. Acordas e deitas-te a pensar que toda a tua vida será uma máscara e mentira, uma falsidade cinica que toda a gente aplaude e lembra, critica ou aplaude.
Ninguem gosta ou gostará de ti, toda a gente terá SEMPRE a sua agenda própria, toda a gente quer saber de si e está-se a cagar para o próximo, todos nós criamos o nosso quinhão de sociedade isolada em si mesma, centrada na nossa pessoa. Todos nós conhecemos meio mundo e não conhecemos ninguém, até ao absurdo de não nos conhecermos a nós próprios.
A metafisica é coisa de adolescente, questões existenciais são o dia a dia da nossa juventude e pagode adulto sobre a gerção anterior, mas é na verdade aquilo de que fugimos à medida que crescemos para não nos enfrentarmos a nós mesmos. Pensar na vida e em nós é o mais cruel acto a que nos submetemos, porque é ai que vemos o fracasso de ser humano que somos. Somos niguém, ou melhor, somos todos. Somos iguais ao mundo, não somos ninguém, somos um mesmo produto da educação a que somo submetidos ao longo de anos, uns atrás dos outros, degenerações atrás de degenerações. A mesma caca que eramos à séculos atrás, com as inevitáveis alterações que a tecnologia e conhecimento obrigam. O pensamento filosófico francês é claramente partilhado aqui apesar de o recusar: nós temos a capacidade de o alterar, o ser humano não está condenado a ser um infeliz e cruel ser vivo, nós é que escolhemos assim ser; a sociedade somos nós, e nós escolhemos (por vezes) as acções que cometemos, nós somos (em certa medida) os donos do nosso destino, nós queremos ser uns merdas. Nós não queremos pensar no que fazemos, nós não queremos perceber o que fazemos, nós não queremos ver que caminhamos numa direção linear sem saida onde progressivamente suicidamos a sociedade enquanto estrutura capaz de resistir à prova do tempo.
Sinto-me como o professor chines isolado do mundo (ver "A Longa Marcha" de Ed Jocelyn e Andrew McEwen, só assim numa de sugestão literária (confesso que o livro é relativamente desapontante) ), retido numa aldeia onde toda a população tem uma mentalidade do século XVII. Quase toda a música que gosto, toda a gente ou não gosta ou não conhece, quem conhece raramente (verdadeiramente) aprecia. Quase ninguém lê, ridicularizam esse acto basilar de crescimento intelectual. Entre um documentário e uma porrada de wwf, viva a wwf, ver cacetada combinada é que satisfaz o pessoal. Saber o que o regime Nazi ou Estalinista fazia com os prisioneiros dos campos de
concentração/ gulags é saber demais e ser estranhamente extremista ( ?). Entre a historia politica do pais ou da europa nos ultimos 30 anos e uma serie merdosa (lanço a farpa à palhaça de Grey), baba-se tudo pela cinzenta.
Olho para o lado e vejo-me cercado por ganzados, cocainados, bebados (n sei ate que ponto me inclui-o nesta categoria), viciados de todo o tipo. escapes e escapes a realidade, avisados por tudo e mais alguma coisa.
Cortamos as nossas pernas por gosto. Tantos telhados de vidro. Que escravos da vontade.
Fiquei sem vontade de continuar
E, mesmo assim, encantas-me. Não percebo como, nem sequer porquê, mas tu és algo superior ao meu bom senso. Por mais que racionalize, sobrepões-te: não és Bela, não tens um invejável físico, não tens uma adorável personalidade, não te preocupas com quem quer que seja a não ser tu própria, és basicamente uma besta. Mau ser humano, não chegas a ser sequer pessoa. Por mim, morrias numa valeta, abandonada de qualquer compaixão. Mas quero-te.
Desejo-te de uma modo estúpido, de uma maneira incompreensivel, ridicula, idiota e absurda. Ter-te seria estranho, creio até que triste, mazoquista talvez.
Gostava de ser Grunho. Estúpido mesmo. Pensar como os animais e as pessoas "gaja, bora", "Cona, siga", "é muita boa, tá muita bom". Era fixe. Popular até, numa de puto crescido que ninguém sabe como mas admira pela capacidade incompreensivel de engatar o sexo oposto com estranha facilidade que todo o sexo masculino quer e todo o sexo feminino deseja (viva o mais basico darwinismo)...
A solidão é fodida.
Com tanta gente conhecida. Com tanta coisa vivida. Com tanta memória numa mente incapaz de lembranças, uma pessoa sente-se absurdamente sozinha. Acordas e deitas-te a pensar que toda a tua vida será uma máscara e mentira, uma falsidade cinica que toda a gente aplaude e lembra, critica ou aplaude.
Ninguem gosta ou gostará de ti, toda a gente terá SEMPRE a sua agenda própria, toda a gente quer saber de si e está-se a cagar para o próximo, todos nós criamos o nosso quinhão de sociedade isolada em si mesma, centrada na nossa pessoa. Todos nós conhecemos meio mundo e não conhecemos ninguém, até ao absurdo de não nos conhecermos a nós próprios.
A metafisica é coisa de adolescente, questões existenciais são o dia a dia da nossa juventude e pagode adulto sobre a gerção anterior, mas é na verdade aquilo de que fugimos à medida que crescemos para não nos enfrentarmos a nós mesmos. Pensar na vida e em nós é o mais cruel acto a que nos submetemos, porque é ai que vemos o fracasso de ser humano que somos. Somos niguém, ou melhor, somos todos. Somos iguais ao mundo, não somos ninguém, somos um mesmo produto da educação a que somo submetidos ao longo de anos, uns atrás dos outros, degenerações atrás de degenerações. A mesma caca que eramos à séculos atrás, com as inevitáveis alterações que a tecnologia e conhecimento obrigam. O pensamento filosófico francês é claramente partilhado aqui apesar de o recusar: nós temos a capacidade de o alterar, o ser humano não está condenado a ser um infeliz e cruel ser vivo, nós é que escolhemos assim ser; a sociedade somos nós, e nós escolhemos (por vezes) as acções que cometemos, nós somos (em certa medida) os donos do nosso destino, nós queremos ser uns merdas. Nós não queremos pensar no que fazemos, nós não queremos perceber o que fazemos, nós não queremos ver que caminhamos numa direção linear sem saida onde progressivamente suicidamos a sociedade enquanto estrutura capaz de resistir à prova do tempo.
Sinto-me como o professor chines isolado do mundo (ver "A Longa Marcha" de Ed Jocelyn e Andrew McEwen, só assim numa de sugestão literária (confesso que o livro é relativamente desapontante) ), retido numa aldeia onde toda a população tem uma mentalidade do século XVII. Quase toda a música que gosto, toda a gente ou não gosta ou não conhece, quem conhece raramente (verdadeiramente) aprecia. Quase ninguém lê, ridicularizam esse acto basilar de crescimento intelectual. Entre um documentário e uma porrada de wwf, viva a wwf, ver cacetada combinada é que satisfaz o pessoal. Saber o que o regime Nazi ou Estalinista fazia com os prisioneiros dos campos de
concentração/ gulags é saber demais e ser estranhamente extremista ( ?). Entre a historia politica do pais ou da europa nos ultimos 30 anos e uma serie merdosa (lanço a farpa à palhaça de Grey), baba-se tudo pela cinzenta.
Olho para o lado e vejo-me cercado por ganzados, cocainados, bebados (n sei ate que ponto me inclui-o nesta categoria), viciados de todo o tipo. escapes e escapes a realidade, avisados por tudo e mais alguma coisa.
Cortamos as nossas pernas por gosto. Tantos telhados de vidro. Que escravos da vontade.
Fiquei sem vontade de continuar
Thursday, August 20, 2009
wha' ?
a minha progenitora, em alegre conversa, expressou (com alguma dificuldade) que eu era obcessivo compulsivo por apenas aceitar e tentar que tudo seja racional e tenha uma justificação clara e sustentada.
han? porque raio haveria de crer e aceitar que as coisas são porque são e satisfazer-me com o "porque secalhar é porque isto e aquilo que "ninguém sabe" nem "interessa saber" "?
hmpf.
han? porque raio haveria de crer e aceitar que as coisas são porque são e satisfazer-me com o "porque secalhar é porque isto e aquilo que "ninguém sabe" nem "interessa saber" "?
hmpf.
Wednesday, August 12, 2009
Eleições
Em tempo de eleições, sabemos todos (espero) que qualquer palavra, discurso, crónica, etc. debitada por membros de partidos e/ou gente com ligações/aspirações partidárias ou até com o desejo do muito português tacho não possam ser levada muito a sério, mais não seja por simplesmente serem pedaços de intelectualidade parciais e obviamente falaciosos. No entanto, há sempre uma certa verdadenas suas palavras, caso contrário tudo isto seria tão ridiculo que até o mais idiota dos eleitores riria de toda a democracia. Importa assim pensar sobre o que nos "dizem" e fazer m julgamento imparcial das nossas próprias aspirações e desejos.
Em Portugal, há duas opções de governo: PS ou PSD. Qualquer outro partido, actualmente, apenas se pode iludir quanto a governar o país. Declaro desde já a minha inclinação politica pela esquerda, apesar de me considerar apartidário: os interesses de partidos nunca beneficiam as massas populacionais e o bem destas é que considero essenciale importante, o resto é superfulo, dai não acreditar em partido algum, da esquerda à direita, dos extremos ao centro.
Qualquer partido que prometa Emprego está a mentir: é algo que apenas muito indirectamente está nas mãos de um governo, seja qual for a ideologia ou cor politica, controlar. O Estado há muito que perdeu o controlo da economia, e neste ponto concordo em absoluto com a lengalenga da direita PSD sobre a importancia das PMEs e do apoio que estas necessitam do estado, nao creio no entanto que o estado deva injectar constantemente subsidios e capital nelas: uma empresa gera dinheiro pela sua actividade profissional e competencia, não por o estado a permitir sobreviver num estado morte eminente. No entanto, para que possam sobreviver as PMEs, é necessário um conjunto de infra-estruturas (não apenas fisicas) que suportem o nascimento e crescimento destas, dai considerar essencial que antes destas se criem as redes necessarias ao livre-transito de informaçao e bens, humanos e materiais, entre o país e o estrangeiro, preferencialmente até o segundo, pois o nosso país pela sua escala está condenado a ter de se relacionar com os outros mais do que conosco se tem algum desejo de se impor como nação digna desse nome. Assim sendo, TGV e Aeroporto novinho em folha são necessários, apesar do encargo que representam para as gerações futuras (pergunto: o Aeroporto da Portela quando foi feito foi pago de imediato? não teve consequencias nas gerações seguintes à que o planeou e contruiu? recebia já o volume de tráfego aéreo que recebe hoje e que consegue comportar? a rede ferroviaria do país caiu no nosso territorio de imediato e à borla? a rede de estradas e auto-estradas (que considero excessiva) construiu-se num dia? custou 0€? Alguém nega a necessidade e a mais valia que, apesar destes contras, estas estruturas hoje nos são?). O traçado do TGV concordo em absoluto que é discutivel, apesar de considerar benéfico para o país, a médio/longo-prazo a sus existencia.
O problema em Portugal de se dar apoio às PMEs é que estas, na sua grande generalidade, são geridas por negreiros modernos. Não geram, de facto, riqueza, pois o capital que estas geram não se dissipa na população activa do país, mas num grupo algo restrito. A grande maioria das empresas paga menos que o ordenado minimo nacional ou este, que é claramente insuficiente para o preço que tudo custa. Quando não assim é, as empresas vão-se servindo constantemente de estagiários, que trabalham ou à borla e por amor à camisola (leia-se esperança quase sempre vã de conseguir um emprego porcamente mal pago) ou por uma ninharia miserável que nem para pagar as deslocações ao local de trabalho chega. E isto acontence tanto com pessoas sem qualificação académica/profissional como com as que a têm.
Enquanto não existir um forte sistema judicial que puna EXEMPLARMENTE este tipo de escravidão mascarada de nada serve injectar capital nas PMEs, é como dar dinheiro a ladrões para minimizar o crime.
Outra premissa importante ao crescimento das PMEs é o facto de que são estas que empregam grande parte da população, e uma grande parte da (desta) população está no desemprego. E a maior parte da população activa desempregada são precisamente jovens e recém-licenciados (+/-30% jovens contra os quase 10% que são toda a outra população desempregada). Recém-licenciados que, literalmente, pouco ou nada sabem e assim também não podem ser nem úteis ao país nem úteis a si próprio, pois um canudo só por si não significa competencia nem conhecimentos nem profissionalismo.
O Ensino Universitário em Portugal devia ser Vergonha Nacional. As instituições que supostamente preparam as pessoas para uma vida profissional neste território à beira mar plantado fazem um trabalho ridiculamente mau. Não consigo compreender como é possivel que alunos faltem a aulas, não façam testes, não presenciem aulas teóricas, acabem cadeiras com notas relativamente boas, muitas vezes sem sequer ser pelas inevitáveis cunhas (que em qualquer lado sempre existirão). Acho Absurdo que se tire um curso superior com cadeiras mais fáceis que disciplinas do secundário. Como pode ser superior se um adolescente sabe matérias mais complexas? que conceito de Superior é esse?
Considero Absurdo que no ensino superior se possa fazer coisas absurdas como fazer apenas uma cadeira, ou nenhuma até. Se um aluno não tem um aproveitamento decente, não merece estar numa universidade, vá-se embora e ceda o lugar a alguém que de facto deseje aprendar e saber. Para que isto aconteça, também a avaliação tem de ser revista: actualmente é uma verdadeira palhaçada. Impera a cábula desenfreada com muito pouca consequecia quando descoberta, impondo-se até com algum ajuda dos professores que pura e simplemente não querem saber. Os critérios de avaliação são também em demasiadas áreas e cadeiras propositadamente subjectivos de modo a permitir-se que caba à vontade do professor a avaliação, sobrepondo-se não raras vezes a opinião pessoal do professor e o agrado que certos alunos lhe dão, invés de se avaliar o real valor das capacidades e conhecimentos do aluno, variando até os critérios de avaliação de aluno para aluno de modo a justificar notas.
Assim se compreende como Portugal continua e continuará constantemente vitima das raivas e vingançazinhas politicas dos eleitores, de 4 em 4 anos muda-se a cor partidária, ou no máximo de 8 em 8, mudando as pessoas o seu voto de acordo com o enjoo que têm com o governo actual e não com as medidas realizadas ou por realizar, pois tudo no país falha, tudo o que são problemas primordiais no país são segundo plano prepositadamente, sem que as pessoas realmente se mexam contra este ridiculo estado da nação pois no fundo, no seu intimo, até não se importarem com este paradigma, desejando apenas sair do fundo da cadeia alimentar e subir de escravo para negreiro, iludindo-se na possibilidade de isso realmente vir a acontecer numa sociedade cada vez mais semelhante a feudos medievais, cuja grande diferença é o que hoje em dia são esses "feudos".
As eleições não servem assim para grande coisa. Servem principalmente para termos a satisfação de vivermos numa democracia, onde de 4 em 4 anos podemos escolher as viboras que nos irão envenenar.
Em Portugal, há duas opções de governo: PS ou PSD. Qualquer outro partido, actualmente, apenas se pode iludir quanto a governar o país. Declaro desde já a minha inclinação politica pela esquerda, apesar de me considerar apartidário: os interesses de partidos nunca beneficiam as massas populacionais e o bem destas é que considero essenciale importante, o resto é superfulo, dai não acreditar em partido algum, da esquerda à direita, dos extremos ao centro.
Qualquer partido que prometa Emprego está a mentir: é algo que apenas muito indirectamente está nas mãos de um governo, seja qual for a ideologia ou cor politica, controlar. O Estado há muito que perdeu o controlo da economia, e neste ponto concordo em absoluto com a lengalenga da direita PSD sobre a importancia das PMEs e do apoio que estas necessitam do estado, nao creio no entanto que o estado deva injectar constantemente subsidios e capital nelas: uma empresa gera dinheiro pela sua actividade profissional e competencia, não por o estado a permitir sobreviver num estado morte eminente. No entanto, para que possam sobreviver as PMEs, é necessário um conjunto de infra-estruturas (não apenas fisicas) que suportem o nascimento e crescimento destas, dai considerar essencial que antes destas se criem as redes necessarias ao livre-transito de informaçao e bens, humanos e materiais, entre o país e o estrangeiro, preferencialmente até o segundo, pois o nosso país pela sua escala está condenado a ter de se relacionar com os outros mais do que conosco se tem algum desejo de se impor como nação digna desse nome. Assim sendo, TGV e Aeroporto novinho em folha são necessários, apesar do encargo que representam para as gerações futuras (pergunto: o Aeroporto da Portela quando foi feito foi pago de imediato? não teve consequencias nas gerações seguintes à que o planeou e contruiu? recebia já o volume de tráfego aéreo que recebe hoje e que consegue comportar? a rede ferroviaria do país caiu no nosso territorio de imediato e à borla? a rede de estradas e auto-estradas (que considero excessiva) construiu-se num dia? custou 0€? Alguém nega a necessidade e a mais valia que, apesar destes contras, estas estruturas hoje nos são?). O traçado do TGV concordo em absoluto que é discutivel, apesar de considerar benéfico para o país, a médio/longo-prazo a sus existencia.
O problema em Portugal de se dar apoio às PMEs é que estas, na sua grande generalidade, são geridas por negreiros modernos. Não geram, de facto, riqueza, pois o capital que estas geram não se dissipa na população activa do país, mas num grupo algo restrito. A grande maioria das empresas paga menos que o ordenado minimo nacional ou este, que é claramente insuficiente para o preço que tudo custa. Quando não assim é, as empresas vão-se servindo constantemente de estagiários, que trabalham ou à borla e por amor à camisola (leia-se esperança quase sempre vã de conseguir um emprego porcamente mal pago) ou por uma ninharia miserável que nem para pagar as deslocações ao local de trabalho chega. E isto acontence tanto com pessoas sem qualificação académica/profissional como com as que a têm.
Enquanto não existir um forte sistema judicial que puna EXEMPLARMENTE este tipo de escravidão mascarada de nada serve injectar capital nas PMEs, é como dar dinheiro a ladrões para minimizar o crime.
Outra premissa importante ao crescimento das PMEs é o facto de que são estas que empregam grande parte da população, e uma grande parte da (desta) população está no desemprego. E a maior parte da população activa desempregada são precisamente jovens e recém-licenciados (+/-30% jovens contra os quase 10% que são toda a outra população desempregada). Recém-licenciados que, literalmente, pouco ou nada sabem e assim também não podem ser nem úteis ao país nem úteis a si próprio, pois um canudo só por si não significa competencia nem conhecimentos nem profissionalismo.
O Ensino Universitário em Portugal devia ser Vergonha Nacional. As instituições que supostamente preparam as pessoas para uma vida profissional neste território à beira mar plantado fazem um trabalho ridiculamente mau. Não consigo compreender como é possivel que alunos faltem a aulas, não façam testes, não presenciem aulas teóricas, acabem cadeiras com notas relativamente boas, muitas vezes sem sequer ser pelas inevitáveis cunhas (que em qualquer lado sempre existirão). Acho Absurdo que se tire um curso superior com cadeiras mais fáceis que disciplinas do secundário. Como pode ser superior se um adolescente sabe matérias mais complexas? que conceito de Superior é esse?
Considero Absurdo que no ensino superior se possa fazer coisas absurdas como fazer apenas uma cadeira, ou nenhuma até. Se um aluno não tem um aproveitamento decente, não merece estar numa universidade, vá-se embora e ceda o lugar a alguém que de facto deseje aprendar e saber. Para que isto aconteça, também a avaliação tem de ser revista: actualmente é uma verdadeira palhaçada. Impera a cábula desenfreada com muito pouca consequecia quando descoberta, impondo-se até com algum ajuda dos professores que pura e simplemente não querem saber. Os critérios de avaliação são também em demasiadas áreas e cadeiras propositadamente subjectivos de modo a permitir-se que caba à vontade do professor a avaliação, sobrepondo-se não raras vezes a opinião pessoal do professor e o agrado que certos alunos lhe dão, invés de se avaliar o real valor das capacidades e conhecimentos do aluno, variando até os critérios de avaliação de aluno para aluno de modo a justificar notas.
Assim se compreende como Portugal continua e continuará constantemente vitima das raivas e vingançazinhas politicas dos eleitores, de 4 em 4 anos muda-se a cor partidária, ou no máximo de 8 em 8, mudando as pessoas o seu voto de acordo com o enjoo que têm com o governo actual e não com as medidas realizadas ou por realizar, pois tudo no país falha, tudo o que são problemas primordiais no país são segundo plano prepositadamente, sem que as pessoas realmente se mexam contra este ridiculo estado da nação pois no fundo, no seu intimo, até não se importarem com este paradigma, desejando apenas sair do fundo da cadeia alimentar e subir de escravo para negreiro, iludindo-se na possibilidade de isso realmente vir a acontecer numa sociedade cada vez mais semelhante a feudos medievais, cuja grande diferença é o que hoje em dia são esses "feudos".
As eleições não servem assim para grande coisa. Servem principalmente para termos a satisfação de vivermos numa democracia, onde de 4 em 4 anos podemos escolher as viboras que nos irão envenenar.
Saturday, July 18, 2009
Giro
O mundo está todo ao contrátrio. tudo está errado. todo a governação dos paiss, todos os regimes autoritarios e dictatoriais estão conceptualmente alienados da essencia humana, nada funciona como é suposto. O Homem tem de ser mais Humano, mais sentimental, mais bonito, mai pacifico, mais perfeito, muito, muito mais correcto. Não pode mais continuar na porcaria psicológica que fomentou durante a imensidão temporal anterior ao momento deste Post. Nao podemos continuar a ser Maus. Não podemos continuar a ser Errados. Urge uma Puirificação intelectual interior e intelectual. Temos de no banhar numa cultura de competencia humana inexistente até hoje.
Giro. Basta escrever, dizer, transmitir lugares comuns, coisas que todos nós conhecemos, num qualquer local/ meio conhecido por todos mas ainda algo "elitista" para que, num ambiente interior, seja percebido como mensagem profunda e correcta, independentemente de ser o mesmo de sempre, algo já sabido. O facto de todos nós desejarmos um mundo melhor, uma realidade melhor, e sabermos como a tornar real, e sabermos que, no fim, depende de nós a sua existência, faz com que aquando lido se tenha a sensação de que alguém pense o mesmo que nós. Alguém também já descobriu o fogo. Não estamos sozinhos. Faz com que, Meu Deus, também nós somos espertos e percebemos o que está mais para além da fachada do mundo real.
É assim que funciona a politica. Dá-nos frases feitas para termos fé. E a realidade, o mundo real, o impacto do que de facto acontece, faz com que boas intenções não passem disso mesmo. Mas continuaremos sempre a acreditar na possobilidade do futuro promissor.
Temos assim de lutar contra os politicos, pois nunca serão mais que hipocritas sociais à espera de sobreviver à conta do povo, tal qual nobreza do século XVII. Matemo-los todos, revolução! Morte aos Czares do Século XIX, nascidos na rica burguesia! E, no fim, alegria. Voltaremos sempre ao mesmo, a história repete-se.
Friday, July 03, 2009
Monday, May 18, 2009
O pequeno ditador
Cresceu e descobriu Júlio Verne. Aprendeu com ele a capacidade de ver mais além, de imaginar e tentar justificar o impossível, criar argumentos para o inexistente. Pelo caminho foi apanhando música clássica. Ouviu o épico. Percebeu depois a emotividade deste, e como não era exclusivo de um único género musical. Compôs. Mal, sem formação, mas com um incrível esforço auto-didacta. Percebeu que quando se aprende por si mesmo, quando se procura, as coisas marcam muito mais do que quando nos são dadas. E assim, renegou o facilitismo e quis sempre aprender sozinho. Agradecia as pistas, explorava depois por si. Foi nascendo uma personalidade nascisista e de ego maior que a sua pequena estatura. Era pequeno, os pais doaram-lhe fraca genética. Pequeno e algo feio. Não que fosse assustador, tinha até alguma piada e, quando falava, sentia-se-lhe um certo encanto; não sabia simplesmente apresentar-se, na sua educação a ausência de gosto estético seria-lhe, durante anos, martirizante.
Gostava de ler, sentia que aprendia. Evoluía na sua própria expressão escrita e falada, agradava-lhe o conseguir sobrepor a sua razão e argumentos ao de adultos supostamente mais inteligentes, sábios e conhecedores que ele próprio. Saboreou aos poucos a prepotência e gostou. Para um individuo menorizado fisicamente, a superioridade intelectual era-lhe uma fuga deliciosa.
Sabia tornar-se cada vez mais má pessoa e, no fundo, isso incomodava-o. Mas satisfazia-o. E assim dedicou-se a ser Bom. Não um bom humano, ser um excelente cumpridor de tarefas. Propor-se a concretizar algo e atingi-lo na perfeição. Foi ficando frio. Frio e distante das pessoas, não lhe interessava a mediocridade dos humanos. Sentia-se cada vez mais afastado do mundo, daquilo que sentia à sua volta. Ninguém o impressionava, ninguém tinha para admirar. Interessou-se então pela história, procurou seres de capacidades inimagináveis e feitos impossíveis, queria a todo o custo ver-se noutra pessoa. Foi assim que percebeu o que era politica e estratégia. De Alexandre o grande a César, de Gengis Khan a Hitler, de Estaline a Mao Tsé Tsung. Viu como a emoção e medo são instrumentos brutais de controlo de massas, como a indução subtil de comportamentos gera outros comportamentos que, quando controlados, fazem planos frágeis atingir uma solidez e eficácia diabólica. Quis ser um Líder. Mas era tudo menos isso. Era desconhecido, não sabia lidar com pessoas, era anti-social, Faltavam-lhe as mais elementares capacidades de socialização, era um grunho.
Observou, durante uns anos, como as pessoas se davam entre si, os padrões que seguiam, os olhares, as nuances linguísticas e físicas, o quão pequenas atitudes geram personalidades icónicas, apesar de vazias de interesse/conteúdo. Aprendeu (sempre foi rápido a aprender quando o assunto lhe interessava) a dar-se e ganhou popularidade. Afinal ser admirado não era assim tão complicado. Era até uma mescla de chavões e frases feitas ditas em momentos certos, bastava ter um timing correcto e atento. Tentou ser mais humano. Não ser Mau. Ajudar. Continuou a ler, descobriu George Orwell, aprendeu com 1984 e visionou com A quinta dos animais, compreendeu a sua aplicabilidade ao Mundo. Aprendeu oratória, retórica, filosofia, tornou-se culto. E, com a idade, os que o rodeavam foram sentido-se cada vez mais incultos e o iam venerando mais.
Continuava no entanto sem conhecer o desespero, sem saber o que intimamente governava os destinos próprios de cada um, e percebeu que para sabe-lo tinha de sofrer. E sofreu: Bebeu, Fumou, Cheirou, Chutou, Ressacou, Chorou, Mijou-se e cagou-se sem saber, sobreviveu nauseabundo. Roubou, pilhou, manipulou, mentiu, "investiu". Percebeu que as pessoas quando viciadas são apenas pequenos fantoches vivos, e percebeu assim a utilidade que estas tinham. Percebeu também que a única coisa que salva as pessoas dessa alienação de vontade própria era a sua própria inteligência e resistência, e que uma pouco abundava e a outra facilmente se debilitava. Sabia agora como controlar o Mundo.
E teve sorte, o mundo ruiu. A ganância desmedida destruiu as fundações da humanidade, queimou os princípios, afogou os valores. O Homem era agora um bicho solto e selvagem, desesperado, à procura de um sentido e salvação. Ele sabia que era momento de agir: Enterrou a bondade e fortaleceu a filha da putice: tornou-se o estratega politico de um mundo sem regras nem ordem, tinha de ser o rei do caos.
o medo é lindo.
Todos os contactos e ligações que tinha antes foram-lhe extremamente úteis nesta sua alegre fase da vida. Todos eles tinham, de certo modo, ou favores a pagar ou admiração para seguir, planeando assim uma cruel, rápida e eficaz liquidação de toda e qualquer oposição. Repetiu a paranóia da perseguição Estalinista sem no entanto perder o controlo, viva um êxtase psicológico com a sua própria magnificência. Mas sabia não ser grande.
Ser pequeno pode ser um trauma lixado. O pequeno controlador social ganhava visibilidade, mas não crescia, e isso sempre o fez sentir-se menos que os outros. Passou a usar sapatos de sola alta. Era agora um Homem! era Grande! tinham de levantar a cabeça para se dirigir a ele, sabia no entanto ser ridículo.
Ele sabia bem o perigo de um mundo caótico, selvagem e estúpido, a sua própria sobrevivência não seria assegurada assim. Tinha de reformular o mundo, mas era ainda pequeno.
o Problema de nos tornarmos importantes, influentes, e poderosos é que os nossos inimigos vão-no sendo cada vez mais também. Ele já não mandava lutar contra pequenos gangues/ grupos e povoações, lutava contra pequenos "condados" já (o bom da decandencia do mundo é que não há países, e não havendo países, não há uma capaz governança que imponha a ordem, sendo assim o mundo de quem primeiro o subjugar). Não poderia nunca sobreviver sem uma sólida força. E, mais do que força física, precisa de controlar a mente das pessoas. Lançou assim uma inteligente manobra de criação de identidade territorial, defesa da "propriedade comum", do "que é nosso", enfim, usou velhas técnicas e tácticas. Teve sucesso: Criou uma verdadeira cidade, uma verdadeira sociedade, um exército, treinado e capaz, emocionalmente dependente da sua agora icónica figura. Era um Líder. Finalmente, olhavam-no com respeito. E o sempre necessário medo. Mas ele conseguia dar a sobrevivência aos seus subalternos, e em tempos pós-apocalípticos, a mais apenas se pede pão e água.
Controlava agora alma e coração de todos o que o rodeavam, reciclava amedrontados indivíduos num temeroso colectivo. Teve a habilidade de tornar o seu "gado" numa massa temida e, no imaginário colectivo, invencível. Foi conquistando território e território, cada vez mais amplo e vazio de intelecto. Apesar do seu receio sobre a inteligência alheia, sabia precisar de gente capaz. Teve assim de buscar os que ainda sabiam medicina, psicologia, mecânica, engenharia, arquitectura, literatura, propaganda, etc. Sentiu-se impotente com a cada vez mais parecida sociedade da qual tinha emergido, temia-a verdadeiramente. Sabia que alguém iria emergir, tal como ele mesmo tinha emergido, e ganhar o seu lugar.
Quando se tem tudo, tememos todos, pois todos querem a nossa cabeça para no seu lugar colocar a sua.
Refugiou-se em desespero nos vícios. Não que os tivesse alguma vez abandonado, todos sabiam que o seu líder era puro de defeitos (a propaganda é de facto, algo incrível) mesmo que na realidade sempre tivesse tido o ferrão venenoso da necessidade do degredo. Cada mais mais receoso, cada vez mais assustado, cada vez mais embrenhado na sua própria destruição. Sabia bem que "aquilo" seria o seu fim. Sabia que o seu poleiro cairia não por alguém, mas por si mesmo, via-o todas as noites em sonhos, antes do agreste e suado acordar, alucinado pelo cansaço e toxicidade. Não quis gulags, preferiu a rápida execução sumária. Perdeu aos poucos o respeito do seu povo, o medo já não era controlo, era motivação. Já não governava, passava os dias perdido em seus pensamentos e música, esperava a morte. Não sorria, queria fazê-lo, rir-se da ironia que ele produzira para si próprio, mas não conseguia. A cocaína minara-lhe o sistema nervoso, não mais reagia, viva sem qualquer emoção, o cérebro pura e simplesmente não conseguia mais que sobreviver em depressão. cada vez que lhe chutavam uma dose de heroína, temia o corte que esta tinha. Mas a dependência física é uma puta: quer sempre mais e mais, e ele queria sempre mais e mais também.
Tornou-se um caco. Um nada. Soube-se responsável pela destruição dos que o viram nascer e pelo nascimento dos que o viriam destruir. Ciclo inevitável, pensou a certa altura. Obviamente estava errado, no fundo também o sabia, mas o conforto de julgar ter feito tudo o que podia era a única coisa que mantinha viva.
Um dia, nada mais restava. Um proeminente intelectual reduzido a degradação humana. O mundo continuou, alguém tomou seu lugar, aligeirou as coisas, com o tempo, tudo voltou ao normal. Todo o espaço se reorganizou, ele não passou assim de um infeliz retorno à idade média. Apesar de recordado e imortal para a história, ninguém o recordou com saudade. Já não havia saudade. Éramos agora bichos brutos e cruéis, que sobreviviam em conjunto.
A humanidade morreu vitima de si própria.
Sunday, May 03, 2009
Deus
é uma noite num litro de whisky com meio de coca-cola, Underworld no iPod, deitar-me numa auto-estrada e fechar os olhos. Quando uma luz aclara a palpebra, um sorriso.
Sunday, April 19, 2009
Saturday, April 18, 2009
umbigo v6.0
Sou um caso curioso. Quanto mais reflicto sobre o meu "Eu" mais chego à conclusão que sou um ser profundamente estranho.
Contraditório, aparentemente sem nexo. Por exemplo:
-Repudio o modo actual de se fazerem fortunas, mas conheço e estudo com bastante interesse todas as mafiosices que me passam a frente.
-Recuso uma existência materialista, mas desejo vários objectos (nomeadamente um lamborghini murciélago LP640).
-Confunde-me a existência da mulher enquanto simples objecto sexual, de rápido e decadente consumo, mas diverte-me que algumas assim sejam.
-Não me agradam relações sentimentais breves, fugazes, vazias e sem significado, mas não me permito outras.
-Acho a gula uma estupidez, mas não raras vezes como até não conseguir mais.
-Critico criminosos, mas por várias vezes infringi a lei (e nem sempre em coisas inconsequentes)
-Ridicularizo vicios, mas temo ter alguns.
Apesar de para todas as situações haver sempre uma razão qualquer que verdadeiramente justifique todas estas incongruencias, não posso deixar de pensar: Não passarei eu de um mero hipócrita cinico, inconsciente disso mesmo?
Monday, April 13, 2009
engraçado
ando com uns 3 ou 4 textos na cabeça, penso neles a noite, quando me deito, vagueiam-me a mente enão me deixam dormir. Recuso-me a levantar-me e passa-los para papel, mmanipulado pela perguiça. E agora, chego aqui, olho para o monitor, e fico em branco. As 3 historias e pensamentos, reflexões, que tão presentes me têm sido, tão tantas vezes repetidas e sabidas de cor e salteado, são-me agora memória há muito esquecida. Não me consigo lembrar mesmo delas. Estranho. Acontece-me imensas vezes, mais que o que axo seria normal, esquecer-me totalmente de coisas que estudei e marquei na memória, quando presiso delas. Relembrabdo-me delas quando já não me são uteis. Secalhar ia ao médico
Wednesday, April 08, 2009
...
"ah, eu por acaso gostava de casar, ter familia, filhos e isso..."
Casar? c a s a r ?
"sim casar, qual é o problema?"
um homem não casa.
"o quê? 'tás parvo?! não casa porquê? é assim tão estranho que duas pessoas se possam amar e queiram partilhar uma vida?!"
ó quanta inocência.
Um homem só casa por duas razões: ou a gaja é rica, ou é um falhado, e na sua incapacidade de arranjar sexo quando deseja, casa-se. Vive com a vã fé de poder fornicar todos os dias, ignorando a inevitável situação de enjoo da mesma cona, querendo pura e simplesmente assegurar uma vida sexual minimamente satisfatória. Esquece-se também que os casados pouco ou mal fodem.
A tua vontade primordial de casar é, portanto, querer ficar agarrada (até ao divórcio) a um falhado. Muito bom.
Rotinas da vida
Adoro a imprevisibilidade da minha vida. o nunca saber como vai acabar a noite. o dia. A vida. o agora, o momento. A fuga ao espectavel. Ao previsivel. Não é a gaja do momento, a badeira que não se sabe se se vai apanhar, a moca, A fuga, o pergo. É o talvez, é o não saber o agora. É bom. É uma agradavel sensação de vida- É uma amorosa ilusão. Ponto final.
(mais uma vez, obg S. por relembrares o esboço*. E A. tb* )
Saturday, March 14, 2009
Pessoas
Incrivel como a aparência das pessoas dissimula o que são. Como olhas para ela, prevêsuma personalidade e ela abre a boca e de repente não é ninguém. Não diz nada. Uma desilusão. Um diálogo completamente previsivel, já ouvido, já dito, já merdoso. Irrita.
Cala-te fodace.
Sempre a mesma puta de conversa, sempresempre a mesma puta de tema, sempre o mesmo. Que irritante falsidade nojenta. Muda porra!
(obg S. pela ajuda a relembrar o esboço*)
Cala-te fodace.
Sempre a mesma puta de conversa, sempresempre a mesma puta de tema, sempre o mesmo. Que irritante falsidade nojenta. Muda porra!
(obg S. pela ajuda a relembrar o esboço*)
Thursday, March 12, 2009
Mundo cruel (?)
Gosto de ser homem. Porque é fácil ter mulheres.
Uma mulher, neste mundo, se não for fisicamente bela, pobre coitada, está lixada no mundo. Se for gorda, feia, pouco atraente, ninguém quer saber dela. Terá grandes dificuldades em arranjar trabalho, em ver o seu valor reconhecido, em ser valorizada. Já para não falar no campo amoroso, onde se não for "aceitável" terá uma vida votada a encalhar em falhados que por desespero e incapacidade de sacar melhores, contenta-se com elas. E nunca serão felizes. Dirão que são, demonstrarão que venceram na vida, mas lá dentro todas elas sabem que foram um falhanço.
Um homem, neste mundo, se não for fisicamente belo, basta-lhe ser rico. ou famoso (as mulheres adoram a atenção do resto do mundo). A verdade é só esta; por muito asqueroso que um homem seja, desde que tenha posses, sempre existirão cabras mais do que dispostas a tudo para ter uma fatia da fortuna. Mesmo que não a tenham, o quimera de a possuir leva-as a serem manipuladas por um gordo baixo feio e careca, desprovido muitas vezes de moral e honra, que tem total consciencia disto que acabei de escrever. E serão felizes, pois não desejam lá no fundo ter o valor reconhecido, não desejam ser amados porque o mundo foi-lhes menos superficial (a mulher ssofre muito com a imagem, o homem tem de superar isso bastante cedo) e não lhes é parte primordial da sua felicidade.
O triste é que não deveria gostar de ser homem. Isto são partes da vida de sociedade moderna e pós-moderna que não dignificam em nada o ser humano enquanto presença honrada no mundo. As razões pelas quais hoje somos ou não felizes (um alguém qualquer ama ironias descaradas mas subtis como esta) são de uma idiotice e superficialidade brutal. Já vai sendo altura de o Homem mudar, não?
Uma mulher, neste mundo, se não for fisicamente bela, pobre coitada, está lixada no mundo. Se for gorda, feia, pouco atraente, ninguém quer saber dela. Terá grandes dificuldades em arranjar trabalho, em ver o seu valor reconhecido, em ser valorizada. Já para não falar no campo amoroso, onde se não for "aceitável" terá uma vida votada a encalhar em falhados que por desespero e incapacidade de sacar melhores, contenta-se com elas. E nunca serão felizes. Dirão que são, demonstrarão que venceram na vida, mas lá dentro todas elas sabem que foram um falhanço.
Um homem, neste mundo, se não for fisicamente belo, basta-lhe ser rico. ou famoso (as mulheres adoram a atenção do resto do mundo). A verdade é só esta; por muito asqueroso que um homem seja, desde que tenha posses, sempre existirão cabras mais do que dispostas a tudo para ter uma fatia da fortuna. Mesmo que não a tenham, o quimera de a possuir leva-as a serem manipuladas por um gordo baixo feio e careca, desprovido muitas vezes de moral e honra, que tem total consciencia disto que acabei de escrever. E serão felizes, pois não desejam lá no fundo ter o valor reconhecido, não desejam ser amados porque o mundo foi-lhes menos superficial (a mulher ssofre muito com a imagem, o homem tem de superar isso bastante cedo) e não lhes é parte primordial da sua felicidade.
O triste é que não deveria gostar de ser homem. Isto são partes da vida de sociedade moderna e pós-moderna que não dignificam em nada o ser humano enquanto presença honrada no mundo. As razões pelas quais hoje somos ou não felizes (um alguém qualquer ama ironias descaradas mas subtis como esta) são de uma idiotice e superficialidade brutal. Já vai sendo altura de o Homem mudar, não?
Wednesday, March 11, 2009
Dinâmicas à português
Portugal sofreu a partir da década de 60 um insustentável exodo rural para as cidades, na busca de uma vida mais digna. Porém, o país não estava minimamente preparado para enfrentar esta brusca alteração social, de consequências económicas e financeiras: a população não tinha a cultura e capacidade intelectual desenvolvidas o suficiente para aceitar e compreender o estilo de vida em cidade, o que, aliado à sua falta de capacidade monetária, os impedia de conseguir habitar em condições condignas.
Este problema, rapidamente foi aproveitado pela indústria da construção, que iniciou um caos urbano que se estende até aos dias de hoje; o bairro da brandoa é um exemplo claro da proliferação de bairros clandestinos criados por esta mentalidade, vazios de acessibilidades ou serviços básicos, entretanto legalizagos por falta de coragem politica para encarar verdadeiramente o problema.
A situaçção chegou entretanto a um ponto de ruptura, e não é mais possivel compactuar com ela e aceita-la. Urge assim a criação de legislação que defenda os interesses da comunidade e não os de alguns privados, como também urge a real fiscalização e vigilância para que a lei seja cumprida. Mas acima de tudo, urge alterar o que em quase 50 anos de caos não se conseguiu modificar: Mentalidades.
Este problema, rapidamente foi aproveitado pela indústria da construção, que iniciou um caos urbano que se estende até aos dias de hoje; o bairro da brandoa é um exemplo claro da proliferação de bairros clandestinos criados por esta mentalidade, vazios de acessibilidades ou serviços básicos, entretanto legalizagos por falta de coragem politica para encarar verdadeiramente o problema.
A situaçção chegou entretanto a um ponto de ruptura, e não é mais possivel compactuar com ela e aceita-la. Urge assim a criação de legislação que defenda os interesses da comunidade e não os de alguns privados, como também urge a real fiscalização e vigilância para que a lei seja cumprida. Mas acima de tudo, urge alterar o que em quase 50 anos de caos não se conseguiu modificar: Mentalidades.
Tuesday, March 10, 2009
As mulheres são seres magnificos. Encantam-me com poucos artificios ou truques. Entre as suas caractristicas ferais, uma que me causa algo é a sua efemeridade: todas são substituiveis, com até relativa facilidade. Quero acreditar que isto não é regra, e que um dia (as ilusões têm um sabor dolorosamente doce porquê?) encontrarei uma que contraria a tendência, no entnato, e apesar de cada uma ter as suas particularidades, nenhuma até hoje teve a minima capacidade de me marcar. Todas não tiveram intelecto para ser mais que um simples objecto de consumo, mais ou menos imediato, fisico ou psicologico. Esta sua existencia parca de sentido e ...profundidade para com os outros entristece-me tanto.
Sunday, March 08, 2009
Sem abrigo
Pó caralho. Pensas que o quê? tens nojo de mim? merda para ti,achas que me importo? tu, daí, a julgar-me, por remexer o lixo. os restos dos outros. Os restos dos outros. Os teus restos. Fodace. Também já vivi, pensas o quê? que és único? que és especial? que a tua vida tem valor? estúpido de merda. De merda mesmo. Sabes lá o que é a vida... Fodace.
Sim pah, também tive mãe, pensas o quê? sou doutro planeta não? cai do espaço não? fodace. Vidinhas do caralho, amparadas pelos papás riquinhos, nunca sofreram na vida, sabem lá da puta da vida. vocês e os vossos carros, as vossas roupas novas, limpas, quentes, não sabem, não sabem o que é dormir ao frio filhos da puta, num cartão. O que é a minha vida. O que é olhar pa todos e ter nojo. de vocês e de mim. Chegar aqui. Pó caralho. Goza filho da puta, goza, eu também gozei, para aqui virás. Quero ver, quando tiveres de comer a merda dos outros, os restos, o que ninguém quer. Ah, sempre quero ver, a primeira vez que vomitas o nojo. menino de merda. pipi do caralho. Fode-te. Sim pah tenho a roupa rasgada, porquê, tens problemas com isso é? tens? anda cá caralho, anda cá fodace.
Reza cabrão, reza pa que a vida não te foda. Não te foda como me fodeu a mim. Nunca sabes, nunca podes saber nem confiar. hoje tens sonhos, dormes, tens cama. Amanhã cagam pa ti, nunca foste importante; o mundo não quer saber. Dá-te a merda que caga do prato e tu lutas por ela. Fodace. Não vales nada, ninguém sabe quem és, ninguém quer saber de ti. Não nada cabrão, não nada. A culpa disto é dos engravatadinhos de merda, matava-os a todos,mamam tudo não deixam nada, filhos da puta.
Fodace almondegas. Deitaram almondegas. Carne caralho, vou comer carne. Luxo do caralho. Tás a olhar? olha caralho. Caguei pa ti. Pa todos, vou comer é o que importa. Sobrevivi bardamerdas, percebes-te? sobrevivi. Pó caralho mundo da merda, Hoje não há fome.
Sim pah, também tive mãe, pensas o quê? sou doutro planeta não? cai do espaço não? fodace. Vidinhas do caralho, amparadas pelos papás riquinhos, nunca sofreram na vida, sabem lá da puta da vida. vocês e os vossos carros, as vossas roupas novas, limpas, quentes, não sabem, não sabem o que é dormir ao frio filhos da puta, num cartão. O que é a minha vida. O que é olhar pa todos e ter nojo. de vocês e de mim. Chegar aqui. Pó caralho. Goza filho da puta, goza, eu também gozei, para aqui virás. Quero ver, quando tiveres de comer a merda dos outros, os restos, o que ninguém quer. Ah, sempre quero ver, a primeira vez que vomitas o nojo. menino de merda. pipi do caralho. Fode-te. Sim pah tenho a roupa rasgada, porquê, tens problemas com isso é? tens? anda cá caralho, anda cá fodace.
Reza cabrão, reza pa que a vida não te foda. Não te foda como me fodeu a mim. Nunca sabes, nunca podes saber nem confiar. hoje tens sonhos, dormes, tens cama. Amanhã cagam pa ti, nunca foste importante; o mundo não quer saber. Dá-te a merda que caga do prato e tu lutas por ela. Fodace. Não vales nada, ninguém sabe quem és, ninguém quer saber de ti. Não nada cabrão, não nada. A culpa disto é dos engravatadinhos de merda, matava-os a todos,mamam tudo não deixam nada, filhos da puta.
Fodace almondegas. Deitaram almondegas. Carne caralho, vou comer carne. Luxo do caralho. Tás a olhar? olha caralho. Caguei pa ti. Pa todos, vou comer é o que importa. Sobrevivi bardamerdas, percebes-te? sobrevivi. Pó caralho mundo da merda, Hoje não há fome.
Saturday, March 07, 2009
sanity check
Ando a escrever. Demais.
Escrever é coisa de demente. É falar conosco próprios para que os outros nos oiçam. Ou simplesmente falar mudo para ninguém ouvir. De qualquer das maneiras, é um acto contraditório.
E eu contradigo-me. Ao escrever por mim e por tantas outras pessoas que não sou, seja pela diversão de conhecer estórias da minha própria mente, explorar divagações, viver ideias e perceber experiências de vida que não possuo, ou outra qualquer odisseia psicológica, tudo isto transposto para um suporte possivel de ser recordado na mixórdia confusa de diferentes e inexistentes autores apenas distinguivéis pelo meu conhecimento deles enquanto seu criador torna-me possuidor de uma personalidade estranha, algo complexa e indefinivel.
No limite, temo até que ligeiramente esquizofrénica. Não num sentido real, pois eu, sendo eu, conheço-me e sei que mantenho a lucidez, mas aquilo que dou a conhecerde mim aos outros, mais não seja pelo entusiasmante desafio de criar nas pessoas a questionalização do "eu", é de tal forma um grupo de pessoas completas, diferenciadas entre si por atitudes, ideias modos de vida, objectivos, tendo em comum basicamente apenas a história, heterónimos portanto, tão profundas que põe em risco a minha própria identidade, não se sabendo realmente qual delas é a verdadeira.
Não sei lidar com isto. Pelo menos de um modo conveniente. Pelo menos não de um modo perceptivel e claro a todos que não eu. E o perigoso, para mim até, é a necessidade de continuar este cruel e divertido jogo. Sou, resumindo e concluindo, Louco.
Cómico, o gostar de não gostar de gostar de escrever. Pena isto não ter valor algum.
Escrever é coisa de demente. É falar conosco próprios para que os outros nos oiçam. Ou simplesmente falar mudo para ninguém ouvir. De qualquer das maneiras, é um acto contraditório.
E eu contradigo-me. Ao escrever por mim e por tantas outras pessoas que não sou, seja pela diversão de conhecer estórias da minha própria mente, explorar divagações, viver ideias e perceber experiências de vida que não possuo, ou outra qualquer odisseia psicológica, tudo isto transposto para um suporte possivel de ser recordado na mixórdia confusa de diferentes e inexistentes autores apenas distinguivéis pelo meu conhecimento deles enquanto seu criador torna-me possuidor de uma personalidade estranha, algo complexa e indefinivel.
No limite, temo até que ligeiramente esquizofrénica. Não num sentido real, pois eu, sendo eu, conheço-me e sei que mantenho a lucidez, mas aquilo que dou a conhecerde mim aos outros, mais não seja pelo entusiasmante desafio de criar nas pessoas a questionalização do "eu", é de tal forma um grupo de pessoas completas, diferenciadas entre si por atitudes, ideias modos de vida, objectivos, tendo em comum basicamente apenas a história, heterónimos portanto, tão profundas que põe em risco a minha própria identidade, não se sabendo realmente qual delas é a verdadeira.
Não sei lidar com isto. Pelo menos de um modo conveniente. Pelo menos não de um modo perceptivel e claro a todos que não eu. E o perigoso, para mim até, é a necessidade de continuar este cruel e divertido jogo. Sou, resumindo e concluindo, Louco.
Cómico, o gostar de não gostar de gostar de escrever. Pena isto não ter valor algum.
Monday, March 02, 2009
...
Como defendido no "1984", algo que ao ler me parecia completamente impossivel, a parte mais frágil da estória e improvavel d ser verdade, acaba por ser na realidade a que mais depressa me obrigo a admitir ser verdade por experiencia própria. A mente de facto sobrepõe-se a tudo: conseguimos acreditar e tornar verdade aquilo em que acreditamos, seja verdade ou não. A verdade é uma questão de mentalização, quanto mais nos convencemos a nós próprios e nos damos a acreditar que determinada coisa é verdade, ela é. Ou melhor, acaba por ser, a nossa mente permite-nos esse truque! passamos a acreditar VERDADEIRAMENTE em algo a que nos propomos inicialmente a acreditar, mesmo sabendo a falácia que é. Por exemplo, ao argumentarmos conosco próprios que gostamos de alguém, o que sentimos em relação a essa pessoa muda para aquilo a que nos propomos a ter como verdade: acabamos por de facto gostar dessa pessoa. o inverso é no entanto mais complicado mas, ainda assim, possivel. Ou assim quero acreditar.
Sunday, March 01, 2009
crueldades
As pessoas deprimidas têm uma beleza ... que não sei bem explicar. É enternecedor o seu ar perdido no mundo, o olhar vazio, as completa ausência de perspectivas de futuro, aquela auto-estima tão diminuida, tão frágil, tão ridicula, tão inexistente. O conformismo provocado por ansioliticos e anti-depressicos, adoro de um modo cruel e até algo sádico (convenhamos, as pessoas sofrem ao ponto de o suicidio ser para si próprias a melhor solução, preferivel à dor de viver). Acho que se prende com o olhar. É o olhar que me encanta. É tão verdadeiro aquele olhar. Tão forte. Tão forte de ser tão fraco. Tão transparente de todas as fragilidades emocionais, o não ter qualquer vida é tão transmissor de uma existência sofrida e sentida, por algo ou alguém, não interessa, é irrelevante. A confiança cega num médico qualquer (só por aqui se vê o quão alienados do mundo as pessoas deprimidas estão) que os desconhece, que em meia dúzia de sessões os convence que sabe o suficiente da sua vida para lhe apontar o caminho a seguir, a falta de fé em si mesmo transmitida pela fé pelo profissional de saúde, o confiar. É tão bonito quando as pessoas confiam. Resulta sempre mal, mas tão bonito. Não chega à poética lirica do Belo, mas é bonito, admitamos, é. O olharmos-nos ao espelho, questionarmos-nos, o porque das nossas acções, o porquê de nós, o porquê de ainda não termos acabado com a vida, o porquê de andarmos a adiar o inevitável, a mariquice pegada que somos, a desculpa esfarrapada de pessoa, a vergonha, a vergonha de ainda vivermos, de não sermos bons, de não sermos os melhores, de toda a gente à nossa volta ter mais importância que nós. Ó que é tão bela a miserável consciencia da nossa própria irrelevância. O espelho é um objecto magnifico. As emoções e introspecções que provoca anossa própria imagem. O ser humano é tão narcisista, a nossa própria imagem faz-nos pensar no papel das pessoas no mundo. no nosso papel. na inexistência clara e objectiva de um papel para nós. a imagem de eufaz-nos perceber em depressão que não somos ninguém nem nada está reservado para nós. o confronto interior com a não importância do nosso ser no mundo é uma reação digna de recordação. As pessoas deviam ter guardado em fotografia mental o momento em que nascem, o primeiro beijo (enfim, é um sentimentalismo bonito que até que é fofo recordar), o primeiro desgosto de "amor" (partindo do principio que o leitor(a) acredita nesta balela), e o momento em que descobre que não é ninguém. Caramba. Há melhor momento de humildade profunda do que esta concretização? Quem nunca teve uma depressão não merece respeito. Não sabe verdadeiramente o se lugar no mundo, não passou pela experiencia de não se compreender a si próprio e de lunáticamente questionar tudo e todos, questionar-se a si próprio, não saber por momentos distinguir a realidade da alucinação, não se temer a si próprio. E daí, talvez isto não seja depressão, talvez seja psicose doentia ou algo do género, paranóia ou dupla personalidade à lá esquizofrénico. Mas com consciencia da própria loucura. OS dementes são tão cativantemente encantadores. Qualquer dia compro uma moradia unifamiliar com telha lusa, relvinha e jardim com uma pequenissima piscina em forma de feijão, e no quintal enfio uma casota onde guardo um(a) pscicótico(a) preso(a) pelo pescoço. As maravilhosas tardes de folia que iremos ter!
caminhar à noite na pior cidade do pais
quem não gosta do silencio da noite cortado pela sirene da policia
Saturday, February 28, 2009
arquitectos (as)
"Algo de extraordinário que os(as) arquitectos(as) têm é que apesar das noite seguidas sem dormir, dos exagerados horários de trabalho, do cansaço e esforço brutal a que estão sujeitos, conseguem (quase) sempre manter um aspecto bonito, decente e agradável. De um modo incomprensivel, misterioso até, têm uma estranha capacidade de apesar de tudo terem um ar que lhes dá uma certa mistica e agradável beleza."
umbigo v5.0
Cada vez mais me convenço a mim mesmo da necessidade extrema de demonstrar ao mundo uma personagem idiota, estupida e até meio grunha que (in)felizmente não sou, como basilar meio de defesa. Eu, ou pelo menos a consciencia que tenho do meu eu, não pode ser conhecida pelo resto do mundo. Tal facto põe a nu as minhas fragilidades, desarma-me perante a ferocidade da falsidade alheia, da crueldade humana e de tudo aquilo que me pode causar mágoa. Apesar deste facto ser tão óbvio e claro, é incrivel a maneira como todo o mundo tenta aceitar e afirmar isto. Basta pensar um pouco nas acções e atitudes daqueles que nos são próximos para compreender o quão veridico isto é. Isto não leva a lado nenhum, nem ser assim, nem aparentemente o querer que isto deixe de existir. Nem falar sobre isto. É pura e simplesmente perder tempo.
Thursday, February 26, 2009
umbigo v4.0
Sou ridiculo ao ponto de constantemente fazer monologos comigo mesmo pelo simples facto de não ter pessoas suficientemente interessantes com quem ter conversas suficientemente interessantes, profundas, serias e/ou livres de juizos de valor ou preconceitos.
Friday, February 20, 2009
yeah sure yes
África é hoje em dia recolonizada. É um mero fantasma da irreal e vã esperança dos que por boa fé nela se permitiram ficar embeiçados. É, como sempre foi desde a sua feroz apreensão europeia, uma escrava das vontades do homem branco. Nós, civilização Ocidental, consporcamos toda a possibilidade de um continente ineiro renascer de um historial de pequenas sociedades tribais e guerrilhas internas, para através da corrupção e maniequietação das quimeras oportunistas de abusos de podere capacidade económica, controlar mais uma vez o poço de riqueza humano, cultural e natural. O ocidente consegue hoje em africa (mais do que conseguiu em qualquer outra "civilização" sul-americana ou asiatica) expropiar os paises de seus habitantes sem real beneficio dos mesmos, hoje não através de uma escravatura de chicote mas sim através de uma escravatura cultural, educativa e monetária. As populações indigenas são constantemente mantidas sob um jugo de inaptidão intelectual e provocada inércia monetária e empresarial, impedindo-os de se tornarem livres. Apesar desta evidência, as resmas de turistas e opinião pública ocidental evita enfrentar o problema, esperando sempre uma nova e revoltante situação de tão grave escandalopara ai se "poder" elevar em conjunto e manifestar a sua hipocrita revolta de algibeira contra as oprimidas e ostracizadas populações de um qualquer país que lhyes é desconhecido, lavando assim de sua consciencia a sua quota parte de culpa por inercia e complacencia com os provocadores deste constante (e mutável) crime humanitario.
Acabei o cappucino, fartei-me de te responder a olhares convidativos, aptece-me jogar ping-pong (sim, tens tão baixa relevancia); depois um dia acabarei o devaneio escrito...
André Cabrita
2009 - Cabo Verde
Acabei o cappucino, fartei-me de te responder a olhares convidativos, aptece-me jogar ping-pong (sim, tens tão baixa relevancia); depois um dia acabarei o devaneio escrito...
André Cabrita
2009 - Cabo Verde
Saturday, February 14, 2009
14-2-09
Nunca mais chego aos 60 para mandar um chuto de heroina.
E depois suicidar-me com uma od de morfina, há que ir em paz.
E depois suicidar-me com uma od de morfina, há que ir em paz.
Monday, February 09, 2009
Delirios de Bebado Sentimental
Olho-te. Numa parede branca de um quarto frio despido de contexto, bebado quanto acordado e conscientemente possivel olho-te. Observas-me enquanto fotografia estática que me és agora, sem qualquer julgamento.
Eu sei, não sou o que digo ser, nem tu nesta absurda descoberta de nós. Não me lês nem me és, não somos nada. Cada um isolado do outro, tão vagamente dois. Olho-te, percebo, não somos, És. Quero-te e desejo-te mais que o que já quis, mais que isto que lês e percebes. Sinto que nunca perceberás nem nunca me serás, que falharemos sempre ser, que isto que me é mais que eu nunca serás tu, que nós um eu distinto de dois nós isolados um do outro, que nunca passaremos de um talvez por causa de nós. Nunca teremos o que melhor poderiamos ter por estupidez nossa, por pura estupidez. Eu sei estou bebado e escrevo sem sentido, mas olho-te e percebi: Nunca seremos nós.
Eu sei, não sou o que digo ser, nem tu nesta absurda descoberta de nós. Não me lês nem me és, não somos nada. Cada um isolado do outro, tão vagamente dois. Olho-te, percebo, não somos, És. Quero-te e desejo-te mais que o que já quis, mais que isto que lês e percebes. Sinto que nunca perceberás nem nunca me serás, que falharemos sempre ser, que isto que me é mais que eu nunca serás tu, que nós um eu distinto de dois nós isolados um do outro, que nunca passaremos de um talvez por causa de nós. Nunca teremos o que melhor poderiamos ter por estupidez nossa, por pura estupidez. Eu sei estou bebado e escrevo sem sentido, mas olho-te e percebi: Nunca seremos nós.
Sunday, February 08, 2009
bla bla bla
E hoje sou um homem mais culto. Li a historia oficial e não oficial das FARC, compreendi os podres dos dois lados, ligações directas e indirectas. Reconheci as opacidades das politicas externas americanas independentemente da figura presidencial ao longo dos tempos. Descobri um brilhante comentador brasileiro e sua acutilante visão do mundo, as suas ferozes (fodace, gostamos todos tanto de violência, senão fisica então verbal. Que o ser humano é uma coisa tão triste...) criticas sociais, politicas, religiosas, enfim, o costume. Meditei algum tempo também (mais coisa menos coisa, uma horinha) sobre a incrivel fachada que sao as mulheres, a sua pura e simples incapacidade em demonstrar ao mundo aquilo que, de facto, são. Questionei-me também sobre o significado da palavra "amizade" entre homens e o quão falsa esta também pode ser. Conluindo, o meu trabalho de casa "interior" está feito, posso ir dormir e fazer asneira.
Friday, February 06, 2009
N vale a pena
invariavelmente, n servimos para nada. Por isso, nasces, divertes-te, marcas o mundo, e morres. Não há sentido qualquer para a vida, n estás ca para nada, vives um bocado e acabou. N há Deus nem recompensa divina por quer que seja, Nunca serás mais que o q chegas-te a ser aos 16 anos, morremos todos uns putos com a fachada de homens, numa qualquer luta para parecer melhor e mais que o jovem do lado. Isto para nada. Para nada.
Thursday, February 05, 2009
puta da nostalogia
memoráveis as memórias que temos do que fizemos e não nos arrependemos, daquilo que sabemos ser errado mas repetiriamos sempre, sem qualquer hesitação ou dúvida. O prazer e gosto que temos em errar faz-nos sempre um sorriso teimosoem desaparecer, tenhamos a idade que tivermos. A responsabilidade de nos conformarmos às vigentes regras sociais, aos comportamentos expectáveis e "certos", previsiveis e compreendidos, às vulgaridades da vida, capa-me constantemente da euforia estúpida de não ser bom. Enjoa. Profundamente enjoativo esta nossa obrigatoriedade imposta sobre os ombros de sermos perfeitos. De não sermos diferentes. De esconder as nossas vontades e desejos. De não sermos "EU".
O que é "eu"?. Eu não sou nada. Ninguém é nada. Ninguém é nada ate se fazer. Até Ser.
Putas de personagens. Nenhum de nós passa de meras personagenzecas, amadoras ainda por cima, fantoches de merda num teatro reles e improvisado à medida que o "agora" vai sendo vivido.
Cresce caralho. É tudo banal. Até esta revoltazeca de merda é banal. è banal, infantil, ridicula. É isso, ridicula. Toda a nossa existência é ridicula. Fodace. Batemos no fundo. Mais triste que a miséria fisica dos pobres coitados que nada comem e cagam na rua, é esta absurda em que todos vivemos, rodeados de ideias e intenções mentecaptas, mesquinhas, enfim, humanas. Somos absurdos por sermos humanos. E o não sermos humanos é absurdo. E triste. Ciclo vicioso, este, da miséria.
Não servimos para nada, para porra nenhuma mesmo. Comemos, dormimos, emerdamos o mundo e fodemos uma bocado po meio, tá feito, pronto para ir para a cova. O resumo da nossa existência conjunta é não mais do que uma caca que, se abandonada, em 50 anos dizima-se por ela própria. Até os dinassaurozecos deixaram mais. E, no entanto, não passamos de animaizecos. Tanta conversa, tanta alegria, tanta euforia civilizacional, não passas de nada. Não és nada. Não aguento ser básico. Ser igual. Ser obviamente diferente nas igualdades. Não ser capaz das normais sacanices humanas.
é tão bom sentir de novo o fulgor da eufórica rajada de caganitas mentais q sai disparada com o alcool. E tao mau a poluição psicológica do português "correcto" que mata a sensação de honestidade transposta para o.. merda, já nem papel é.
O que é "eu"?. Eu não sou nada. Ninguém é nada. Ninguém é nada ate se fazer. Até Ser.
Putas de personagens. Nenhum de nós passa de meras personagenzecas, amadoras ainda por cima, fantoches de merda num teatro reles e improvisado à medida que o "agora" vai sendo vivido.
Cresce caralho. É tudo banal. Até esta revoltazeca de merda é banal. è banal, infantil, ridicula. É isso, ridicula. Toda a nossa existência é ridicula. Fodace. Batemos no fundo. Mais triste que a miséria fisica dos pobres coitados que nada comem e cagam na rua, é esta absurda em que todos vivemos, rodeados de ideias e intenções mentecaptas, mesquinhas, enfim, humanas. Somos absurdos por sermos humanos. E o não sermos humanos é absurdo. E triste. Ciclo vicioso, este, da miséria.
Não servimos para nada, para porra nenhuma mesmo. Comemos, dormimos, emerdamos o mundo e fodemos uma bocado po meio, tá feito, pronto para ir para a cova. O resumo da nossa existência conjunta é não mais do que uma caca que, se abandonada, em 50 anos dizima-se por ela própria. Até os dinassaurozecos deixaram mais. E, no entanto, não passamos de animaizecos. Tanta conversa, tanta alegria, tanta euforia civilizacional, não passas de nada. Não és nada. Não aguento ser básico. Ser igual. Ser obviamente diferente nas igualdades. Não ser capaz das normais sacanices humanas.
é tão bom sentir de novo o fulgor da eufórica rajada de caganitas mentais q sai disparada com o alcool. E tao mau a poluição psicológica do português "correcto" que mata a sensação de honestidade transposta para o.. merda, já nem papel é.
no way out
Ao fim de um pnhado de anos, chego sempre e inevitavelmente à mesma conclusão: sou incapaz de. n vale a pena.
Tuesday, February 03, 2009
"já agora, vale a pena pensar nisto"
A única coisa que levamos desta vida são memórias, experiencias e conhecimento. Toca a fazer loucuras
Friday, January 09, 2009
...
Faz frio.
O inverno impõe-me um anoitecer precoce, o escuro encobre-me os passos. Enquanto caminho pelo ar gélido, entretenho-me a assistir às pequenas nuvens de de bafo que me fogem da boca. Tão cómicas estas pequenas e etéreas nuvens. Que existencia parca de tempo, tão.. imediata. Se tivessem vida, deviam vive-la ao máximo, tudo de uma vez, com todos os excessos e decadências tipicas da pressa de se ser e viver, conhecer e ter. Imagino o meu nariz vermelho, cor-de sangue, aquele vermelho tipico dos velhos campónios tão bebados quanto humanamente possivel, vermelho de frio. Está tanto frio. fecho melhor o sobretudo e aperto o cachecol preto, a condizer com o resto do traje. Rigor. Sobretudo preto, calça de ganga escuro, cinto de cabedal, camisa branca e malha preta, encobrido pelo blazer preto e o meu sobretudo. Enquanto caminho encanto-me com coisas simples, aquelas que não têm importancia nem significado, que não interessam a ninguém nem têm sequer valor. Olho os prédios, os passeios, as pessoas, o mundo. Delicio-me com a sua decandência, a sua idade, o seu aparente abandono, vivido por centenas de pessoas, subsistido pela necessidade. Olho para o ar, na estrada. Imagino, entre a via vazia, pequenos pirilampos. Amarelos, com efeito de blur e glow a volta, bonitos, de uma surreal beleza mesmo. Dançam consuante a música, aumentam e diminuem consuante os baixos e bateria, vivem pela percursão. Cada vez mais, o ar cheio de pirilampos, um voo sincronizado e coreografado no imediatismo do instinto. Lindo; os reflexos, a cor, a luminosidade, a cada vez maior população de pequenos dançarinos que se criam e desvanecem no ar. Caio no real, o vazio, o mesmo de sempre, caminho. Entre o som da música o barulho dos sapatos. Nunca gostei destes sapatos. Atacadores fininhos, que quase não me deixam fazer o nó, aquela pele envernizada que nunca se compreende se é verdadeira ou falsa, as solas de couro que escorregam apesar das interminaveis horas a pisar gravilha e areia para os marcar e dar aderencia. Semáforos. Penso. Ridiculo. Verde, segue a marcha forçada contra-vontade, puxada por um cavalo preto imaginario chamado responsabilidade, obrigado a prosseguir pelo que tem de ser feito. Chego. espero.
muito tempo.
Oxalá esperasse para sempre. Não quero isto. É um desejo macabro, Querer para lá do nosso quase limite de auto-controlo ver e estar com alguém, para ao mesmo tempo desejar que esse momento nunca mais chegasse. Dói-me isto. Enfim chega, alegre mas calma, contida como sempre. Esforço um sorriso amarelo. Emociono-me: fecho os olhos. Um Beijo sofrido entre uma lágrima. A pistola. O fim
O inverno impõe-me um anoitecer precoce, o escuro encobre-me os passos. Enquanto caminho pelo ar gélido, entretenho-me a assistir às pequenas nuvens de de bafo que me fogem da boca. Tão cómicas estas pequenas e etéreas nuvens. Que existencia parca de tempo, tão.. imediata. Se tivessem vida, deviam vive-la ao máximo, tudo de uma vez, com todos os excessos e decadências tipicas da pressa de se ser e viver, conhecer e ter. Imagino o meu nariz vermelho, cor-de sangue, aquele vermelho tipico dos velhos campónios tão bebados quanto humanamente possivel, vermelho de frio. Está tanto frio. fecho melhor o sobretudo e aperto o cachecol preto, a condizer com o resto do traje. Rigor. Sobretudo preto, calça de ganga escuro, cinto de cabedal, camisa branca e malha preta, encobrido pelo blazer preto e o meu sobretudo. Enquanto caminho encanto-me com coisas simples, aquelas que não têm importancia nem significado, que não interessam a ninguém nem têm sequer valor. Olho os prédios, os passeios, as pessoas, o mundo. Delicio-me com a sua decandência, a sua idade, o seu aparente abandono, vivido por centenas de pessoas, subsistido pela necessidade. Olho para o ar, na estrada. Imagino, entre a via vazia, pequenos pirilampos. Amarelos, com efeito de blur e glow a volta, bonitos, de uma surreal beleza mesmo. Dançam consuante a música, aumentam e diminuem consuante os baixos e bateria, vivem pela percursão. Cada vez mais, o ar cheio de pirilampos, um voo sincronizado e coreografado no imediatismo do instinto. Lindo; os reflexos, a cor, a luminosidade, a cada vez maior população de pequenos dançarinos que se criam e desvanecem no ar. Caio no real, o vazio, o mesmo de sempre, caminho. Entre o som da música o barulho dos sapatos. Nunca gostei destes sapatos. Atacadores fininhos, que quase não me deixam fazer o nó, aquela pele envernizada que nunca se compreende se é verdadeira ou falsa, as solas de couro que escorregam apesar das interminaveis horas a pisar gravilha e areia para os marcar e dar aderencia. Semáforos. Penso. Ridiculo. Verde, segue a marcha forçada contra-vontade, puxada por um cavalo preto imaginario chamado responsabilidade, obrigado a prosseguir pelo que tem de ser feito. Chego. espero.
muito tempo.
Oxalá esperasse para sempre. Não quero isto. É um desejo macabro, Querer para lá do nosso quase limite de auto-controlo ver e estar com alguém, para ao mesmo tempo desejar que esse momento nunca mais chegasse. Dói-me isto. Enfim chega, alegre mas calma, contida como sempre. Esforço um sorriso amarelo. Emociono-me: fecho os olhos. Um Beijo sofrido entre uma lágrima. A pistola. O fim
Sunday, January 04, 2009
qualquer dia escrevo um livro de contos infantis
Lamento tanto a minha incapacidade de lidar contigo. Lamento mesmo, gostava tanto. Tanto
"tu"
nunca percebes-te o porque. nunca compreendes-te porque eu por vezes não te queria ver, porque não queria olhar, não queria a tua presença. porque eu não era normal. lamento, só não o era. Eu sei, pretendias mais do mesmo, uma ligeira diferença, outro nome com a mesma semelhante história. Não foi. Não sou capaz. Tentei, supus poder fazer-te a vontade, mas não deu, era algo demasiado estranho a mim. A tua aparente diferença por detrás da tua igualdade ao resto do estereotipo comum que se cola à tua idade e geração atraia-me. atraia-me e atrai, não me livro disso, não sou capaz de escapar a esse engodo. Admito-o e aceito-o como a falha pessoal que me é. Mas desiludiste-me tanto. Nao conseguis-te ser de facto diferente, nem aceitar na totalidade essa diferença. e é tão simples, tão fácil de aceitar, tão apesar de tudo igual ao resto; apenas não conformada com essa mesma igualdade. A tua falta de sinceridade (não te acuso de desonestidade pois, para ser honesto, percebo-te, também eu se não fosse eu seria provavelmente assim, agindo de certo modo cobardemente ecovenhamos, inseguramente (apesar de eu próprio ser a Coisa mais insegura de sempre)) doi-me tanto. Não te custava nada baixar os braços e pura e simplesmente ser honesta, clara, não fazer esse tipo de jogos e manipulações, esse usar com receio de um futuro inseguro e inconcreto noutra pessoa. Essa tua incapacidade de perceber que eu não gosto nem acredito na diversão de certos jogos emocionais por pura e simplesmente compreender o valor e importancia disso mesmo, de sentimentos, por vulgares e superficiais que sejam. Bom, desmancho a falsa mascara por ti: percebo-te perfeitamente, cometo constantemente o mesmo nojo, a mesma falta de respeito, fodace todos cometemos. O que mais me enjoa em ti é não me enjoares e o facto de quando olhar para ti me ver a mim, com todos os possiveis defeitos que carrego e praticamente nenhuma das qualidades. Apesar disso não esqueço o que não tivemos. E tu nunca percebes-te porque. Nem eu te deixarei jamais perceber
Friday, January 02, 2009
umbigo vUm numero qualquer ja n sei
Se existe alguma extraordinaria justiça universal, ent mal posso esperar pelas minhas recompenças
Thursday, January 01, 2009
q s lixe
Mais uma desilusãozeca. Caga, venha uma temporada de degradação humana. já vai sendo hábito, faz parte. damn andré, tu não aprendes.
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