Thursday, October 23, 2008

23 de Outubro de 2008

Regozijem-se meus amigos esquerdistas, ai está á vista a morte suicida do capitalismo selvagem. Proletário, traga o champanhe.

Monday, October 20, 2008

same shit, over and over again

desilusõezecas desilusõezecas... life's a bitch, repeatedly.

Sunday, October 19, 2008

Vamos meninos e meninas, agora todos juntos!

Não me deixa de ser MUITO divertido o facto de a juventude contemporanea, ao seguir este pseudo-new lifestyle todo liberdades e independencias sentimentais e sexuais, não acabar depois por ser apenas uma grande grande bimbalhice. como prova:


Ruth Marlene - Coração sem dono

Eu sou e serei
coração coração sem dono
Eu sou e serei
coração coração sem dono
Nao me quero prender a ninguem
ainda é cedo para me entregar
quero viver o que a vida tem
um dia mais tarde se vera
quero o peito livre pra' voar
e a mente solta pra' curtir
o meu coração a palpitar
durante muitos anos sempre assim
Porque eu sou e serei
coração coração sem dono
Eu sou e serei
coração coração sem dono
E ninguem me pode prender
E ninguem me pode parar
por agora so quero ser
coração coração sem dono
livre pra' voar
Nao me quero prender a ninguem
ainda é cedo para me entregar
quero viver o que a vida tem
um dia mais tarde se vera
quero o peito livre pra' voar
e a mente solta pra' curtir
o meu coração a palpitar
durante muitos anos sempre assim
Porque eu sou e serei
coração coração sem dono
Eu sou e serei
coração coração sem dono
E ninguem me pode prender
E ninguem me pode parar
por agora so quero ser
coração coração sem dono
Eu sou e serei
coração coração sem dono
Eu sou e serei
coração coração sem dono
E ninguem me pode prender
E ninguem me pode parar
por agora so quero ser
coração coração sem dono
livre pra' voar

Defeito n.º 3256147

Sou e sempre serei o pior namorado/ amante/ engate/ whatever para qualquer mulher que seja, por uma e única razão: não minto.

Sunday, October 12, 2008

Manias

Não peço nada, apenas exijo que me conquistem pela capacidade de diferença

Wednesday, October 08, 2008

"o homem nasce naturalmente bom, a sociedade é que o degenera"

Que afirmação estúpida. Estúpida e idiota. O Homem não nasce nada. O Homem não é nada. O Homem é um bicho. Vem ao mundo estúpido e cego, agindo apenas por instinto. O Homem nada mais é que um livro em branco por onde os outros homens anteriores a si vão escrevendo, quer queiram ou não, conseguindo-o com mais ou menos sucesso. O Homem quando nasce não é bom nem mau, tais conceitos são-lhe simplesmente alheios, desconhecidos, incógnitos. A própria socialização é incógnita, algo que vamos, como qualquer animal, aprendendo através da tentativa e erro. A cultura humana vai-se criando e conseguindo através da soma do que já se conhece e sua ligeira alteração, brotando assim das brumas da consciencia o novo. Não há originalidade, apenas criatividade.

No entanto, e apesar da minha incapaz capacidade de percepção de que tudo isto é verdade, tão absoluta como qualquer dogma religioso quinhentista, questiono-me:

Como passámos nós da tabula rasa, do zero absoluto cultural, do macaco inconsciente, para o bicho vazio capaz de copiar a natureza e a partir daí criar um legado intelectual?

Monday, October 06, 2008

Modernices

"Sabes, na verdade não passo de um sacana. Isso mesmo, um sacana. Tão melhor que um qualquer chico-esperto que sempre julga safar-se aos erros premeditados que comete. Nada mais que isso, que essa vulgaridade, que essa mesquinhez humana que em todo o lado encontras. Não, não sou diferente. Não, não sou especial. Sou simplesmente um pouco mais esperto que tu. Não inteligente, porque isso comporta uma capacidade intelectual que não possuo. Mas tu sabes. Sempre soubes-te. Na verdade nunca te enganei, nunca passou de um jogo hipocrita entre tu e eu. Sempre soubes-te que te enganava, que te usava, que te humilhava, tu gostas. Gostam todas. Também tu não passas de mais uma. Vulgar e reles como todas. Sim, enojas-me. Tanto como eu a mim próprio. Não; minto. Sabes que no fundo, debaixo das várias máscaras e camadas de personalidades inventadas para a imediata ocasião que criei e crio, eu simplesmente venero-me. Agrada-me a minha filha da putice. Sou mau.

Sou mau.

Contenho em mim tudo o que sempre te disse odiar no ser humano. Sabes bem a besta que sou. Toda o cinismo, falsidade, tudo em mim que me é caractristico sem ninguém saber mete nojo. Sou, sucintamente, Asqueroso. Sendo agora honesto, tu sabes que é isso que te agarra a mim: a ilusão de que me mudas. Não consegues. Não vale a pena, e, de novo, tu sabes isso. É presisamente essa impossibilidade que te atria, queres ser mais que o resto, teres a capacidade de alterar a natureza humana. Não. Desiste. Nunca. Percebes?

Divirto-me demasiado, comparando cm os meus comtemporaneos, com o sofrimento alheio. O desespero alicia-me, há algo mais belo que o olhar vazio de quem já nada espera? o que esse mesmo olhar comporta? o quão fundo a alma humana caiu para atingir esse ponto sem retorno, onde a única coisa que os impede de cometer o suicidio é ou a impossibilidade de o fazer ou a própria cobardia? Quão divertido é não parares de sofrer por cobardia. Há maior entertenimento que uma expressão de dor? uma cara e corpo contorcido no auge da tortura, há algo mais expressivo, mais autêntico, mais real?.

Sim sou louco. Também já o sabias. É por isso que choras, compreendes agora que roças o divino ao conseguires com perspicácia perceber o que eu era. Desde sempre. A ilusão minha querida, a ilusão com que te banhas-te para também tu não enloqueceres. O teu desalento quando não conseguias compreender as minhas argumentações divagadas sem nexo nem sentido. És ridicula. Enojas-me. Não te cuspo em cima porque nem isso mereces. Nada. A tua lealdade cega, inclusivé quando me trais, mata qualquer compaixão por ti. Não mereces nada senão nojo. Sim, odeia-me. Afasta-me, Despreza-me, não te quero, não te nada.

Desiludo-te? que mais não foste tu senão uma desilusão? Eu não o sou, nunca o serei, porque Eu sou magnifico através da minha cruel maldade. Tão perfeito nessa retorcida e macabra maldade que dela só posso sentir orgulho. Tu? nada.

Mas minto. Sempre menti. Tudo é mentira"