Saturday, February 28, 2009

arquitectos (as)

"Algo de extraordinário que os(as) arquitectos(as) têm é que apesar das noite seguidas sem dormir, dos exagerados horários de trabalho, do cansaço e esforço brutal a que estão sujeitos, conseguem (quase) sempre manter um aspecto bonito, decente e agradável. De um modo incomprensivel, misterioso até, têm uma estranha capacidade de apesar de tudo terem um ar que lhes dá uma certa mistica e agradável beleza."

umbigo v5.0

Cada vez mais me convenço a mim mesmo da necessidade extrema de demonstrar ao mundo uma personagem idiota, estupida e até meio grunha que (in)felizmente não sou, como basilar meio de defesa. Eu, ou pelo menos a consciencia que tenho do meu eu, não pode ser conhecida pelo resto do mundo. Tal facto põe a nu as minhas fragilidades, desarma-me perante a ferocidade da falsidade alheia, da crueldade humana e de tudo aquilo que me pode causar mágoa. Apesar deste facto ser tão óbvio e claro, é incrivel a maneira como todo o mundo tenta aceitar e afirmar isto. Basta pensar um pouco nas acções e atitudes daqueles que nos são próximos para compreender o quão veridico isto é. Isto não leva a lado nenhum, nem ser assim, nem aparentemente o querer que isto deixe de existir. Nem falar sobre isto. É pura e simplesmente perder tempo.

Thursday, February 26, 2009

umbigo v4.0

Sou ridiculo ao ponto de constantemente fazer monologos comigo mesmo pelo simples facto de não ter pessoas suficientemente interessantes com quem ter conversas suficientemente interessantes, profundas, serias e/ou livres de juizos de valor ou preconceitos.

...

odeio estes meus sentimentalismos. odeio profundamente....

Friday, February 20, 2009

yeah sure yes

África é hoje em dia recolonizada. É um mero fantasma da irreal e vã esperança dos que por boa fé nela se permitiram ficar embeiçados. É, como sempre foi desde a sua feroz apreensão europeia, uma escrava das vontades do homem branco. Nós, civilização Ocidental, consporcamos toda a possibilidade de um continente ineiro renascer de um historial de pequenas sociedades tribais e guerrilhas internas, para através da corrupção e maniequietação das quimeras oportunistas de abusos de podere capacidade económica, controlar mais uma vez o poço de riqueza humano, cultural e natural. O ocidente consegue hoje em africa (mais do que conseguiu em qualquer outra "civilização" sul-americana ou asiatica) expropiar os paises de seus habitantes sem real beneficio dos mesmos, hoje não através de uma escravatura de chicote mas sim através de uma escravatura cultural, educativa e monetária. As populações indigenas são constantemente mantidas sob um jugo de inaptidão intelectual e provocada inércia monetária e empresarial, impedindo-os de se tornarem livres. Apesar desta evidência, as resmas de turistas e opinião pública ocidental evita enfrentar o problema, esperando sempre uma nova e revoltante situação de tão grave escandalopara ai se "poder" elevar em conjunto e manifestar a sua hipocrita revolta de algibeira contra as oprimidas e ostracizadas populações de um qualquer país que lhyes é desconhecido, lavando assim de sua consciencia a sua quota parte de culpa por inercia e complacencia com os provocadores deste constante (e mutável) crime humanitario.

Acabei o cappucino, fartei-me de te responder a olhares convidativos, aptece-me jogar ping-pong (sim, tens tão baixa relevancia); depois um dia acabarei o devaneio escrito...


André Cabrita
2009 - Cabo Verde

Saturday, February 14, 2009

14-2-09

Nunca mais chego aos 60 para mandar um chuto de heroina.


E depois suicidar-me com uma od de morfina, há que ir em paz.

Monday, February 09, 2009

Delirios de Bebado Sentimental

Olho-te. Numa parede branca de um quarto frio despido de contexto, bebado quanto acordado e conscientemente possivel olho-te. Observas-me enquanto fotografia estática que me és agora, sem qualquer julgamento.
Eu sei, não sou o que digo ser, nem tu nesta absurda descoberta de nós. Não me lês nem me és, não somos nada. Cada um isolado do outro, tão vagamente dois. Olho-te, percebo, não somos, És. Quero-te e desejo-te mais que o que já quis, mais que isto que lês e percebes. Sinto que nunca perceberás nem nunca me serás, que falharemos sempre ser, que isto que me é mais que eu nunca serás tu, que nós um eu distinto de dois nós isolados um do outro, que nunca passaremos de um talvez por causa de nós. Nunca teremos o que melhor poderiamos ter por estupidez nossa, por pura estupidez. Eu sei estou bebado e escrevo sem sentido, mas olho-te e percebi: Nunca seremos nós.

Sunday, February 08, 2009

pois

já diziam e bem "Um homem sofre..."

bla bla bla

E hoje sou um homem mais culto. Li a historia oficial e não oficial das FARC, compreendi os podres dos dois lados, ligações directas e indirectas. Reconheci as opacidades das politicas externas americanas independentemente da figura presidencial ao longo dos tempos. Descobri um brilhante comentador brasileiro e sua acutilante visão do mundo, as suas ferozes (fodace, gostamos todos tanto de violência, senão fisica então verbal. Que o ser humano é uma coisa tão triste...) criticas sociais, politicas, religiosas, enfim, o costume. Meditei algum tempo também (mais coisa menos coisa, uma horinha) sobre a incrivel fachada que sao as mulheres, a sua pura e simples incapacidade em demonstrar ao mundo aquilo que, de facto, são. Questionei-me também sobre o significado da palavra "amizade" entre homens e o quão falsa esta também pode ser. Conluindo, o meu trabalho de casa "interior" está feito, posso ir dormir e fazer asneira.

Friday, February 06, 2009

N vale a pena

invariavelmente, n servimos para nada. Por isso, nasces, divertes-te, marcas o mundo, e morres. Não há sentido qualquer para a vida, n estás ca para nada, vives um bocado e acabou. N há Deus nem recompensa divina por quer que seja, Nunca serás mais que o q chegas-te a ser aos 16 anos, morremos todos uns putos com a fachada de homens, numa qualquer luta para parecer melhor e mais que o jovem do lado. Isto para nada. Para nada.

Thursday, February 05, 2009

2003

Desde 2003 que nada me parece mesmo real ou verdadeiro. Nem eu. Nada.

puta da nostalogia

memoráveis as memórias que temos do que fizemos e não nos arrependemos, daquilo que sabemos ser errado mas repetiriamos sempre, sem qualquer hesitação ou dúvida. O prazer e gosto que temos em errar faz-nos sempre um sorriso teimosoem desaparecer, tenhamos a idade que tivermos. A responsabilidade de nos conformarmos às vigentes regras sociais, aos comportamentos expectáveis e "certos", previsiveis e compreendidos, às vulgaridades da vida, capa-me constantemente da euforia estúpida de não ser bom. Enjoa. Profundamente enjoativo esta nossa obrigatoriedade imposta sobre os ombros de sermos perfeitos. De não sermos diferentes. De esconder as nossas vontades e desejos. De não sermos "EU".

O que é "eu"?. Eu não sou nada. Ninguém é nada. Ninguém é nada ate se fazer. Até Ser.

Putas de personagens. Nenhum de nós passa de meras personagenzecas, amadoras ainda por cima, fantoches de merda num teatro reles e improvisado à medida que o "agora" vai sendo vivido.

Cresce caralho. É tudo banal. Até esta revoltazeca de merda é banal. è banal, infantil, ridicula. É isso, ridicula. Toda a nossa existência é ridicula. Fodace. Batemos no fundo. Mais triste que a miséria fisica dos pobres coitados que nada comem e cagam na rua, é esta absurda em que todos vivemos, rodeados de ideias e intenções mentecaptas, mesquinhas, enfim, humanas. Somos absurdos por sermos humanos. E o não sermos humanos é absurdo. E triste. Ciclo vicioso, este, da miséria.

Não servimos para nada, para porra nenhuma mesmo. Comemos, dormimos, emerdamos o mundo e fodemos uma bocado po meio, tá feito, pronto para ir para a cova. O resumo da nossa existência conjunta é não mais do que uma caca que, se abandonada, em 50 anos dizima-se por ela própria. Até os dinassaurozecos deixaram mais. E, no entanto, não passamos de animaizecos. Tanta conversa, tanta alegria, tanta euforia civilizacional, não passas de nada. Não és nada. Não aguento ser básico. Ser igual. Ser obviamente diferente nas igualdades. Não ser capaz das normais sacanices humanas.


é tão bom sentir de novo o fulgor da eufórica rajada de caganitas mentais q sai disparada com o alcool. E tao mau a poluição psicológica do português "correcto" que mata a sensação de honestidade transposta para o.. merda, já nem papel é.

no way out

Ao fim de um pnhado de anos, chego sempre e inevitavelmente à mesma conclusão: sou incapaz de. n vale a pena.

Tuesday, February 03, 2009

"já agora, vale a pena pensar nisto"

A única coisa que levamos desta vida são memórias, experiencias e conhecimento. Toca a fazer loucuras