Thursday, February 05, 2009

puta da nostalogia

memoráveis as memórias que temos do que fizemos e não nos arrependemos, daquilo que sabemos ser errado mas repetiriamos sempre, sem qualquer hesitação ou dúvida. O prazer e gosto que temos em errar faz-nos sempre um sorriso teimosoem desaparecer, tenhamos a idade que tivermos. A responsabilidade de nos conformarmos às vigentes regras sociais, aos comportamentos expectáveis e "certos", previsiveis e compreendidos, às vulgaridades da vida, capa-me constantemente da euforia estúpida de não ser bom. Enjoa. Profundamente enjoativo esta nossa obrigatoriedade imposta sobre os ombros de sermos perfeitos. De não sermos diferentes. De esconder as nossas vontades e desejos. De não sermos "EU".

O que é "eu"?. Eu não sou nada. Ninguém é nada. Ninguém é nada ate se fazer. Até Ser.

Putas de personagens. Nenhum de nós passa de meras personagenzecas, amadoras ainda por cima, fantoches de merda num teatro reles e improvisado à medida que o "agora" vai sendo vivido.

Cresce caralho. É tudo banal. Até esta revoltazeca de merda é banal. è banal, infantil, ridicula. É isso, ridicula. Toda a nossa existência é ridicula. Fodace. Batemos no fundo. Mais triste que a miséria fisica dos pobres coitados que nada comem e cagam na rua, é esta absurda em que todos vivemos, rodeados de ideias e intenções mentecaptas, mesquinhas, enfim, humanas. Somos absurdos por sermos humanos. E o não sermos humanos é absurdo. E triste. Ciclo vicioso, este, da miséria.

Não servimos para nada, para porra nenhuma mesmo. Comemos, dormimos, emerdamos o mundo e fodemos uma bocado po meio, tá feito, pronto para ir para a cova. O resumo da nossa existência conjunta é não mais do que uma caca que, se abandonada, em 50 anos dizima-se por ela própria. Até os dinassaurozecos deixaram mais. E, no entanto, não passamos de animaizecos. Tanta conversa, tanta alegria, tanta euforia civilizacional, não passas de nada. Não és nada. Não aguento ser básico. Ser igual. Ser obviamente diferente nas igualdades. Não ser capaz das normais sacanices humanas.


é tão bom sentir de novo o fulgor da eufórica rajada de caganitas mentais q sai disparada com o alcool. E tao mau a poluição psicológica do português "correcto" que mata a sensação de honestidade transposta para o.. merda, já nem papel é.

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