Sunday, November 30, 2008

Olha

Assusta-me profundamente o facto de ninguém ter reagido energicamente contra as supostas ideias e afirmações que proferi no post anterior. O facto de que ninguém no seu intimo se sentir realmente incomodado revela que a sociedade está tão conformada com a suposta necessidade da violência como meio de controlo da insegurança, que faz pensar no quão próximos estamos do apoio incondicional ao próximo "libertador da pátria" à boa maneira fascista.

É necessário acima de tudo ser inteligente. A violência traz violência. Sempre assim foi, sempre assim será. Nunca em tempo algum, situação alguma, a violência por si só melhorará o que quer que seja. Não é cliché, é história.

Assusta-me tanto

Tuesday, November 25, 2008

olha olha!

Em tempos de Natal, tudo amigo, harmonioso, amoroso. Melhor altura não podia haver para as recentes manifs anti-ministra da educação (a sua atitude e competência não é agora motivo de critica ou desenvolvimento de qualquer ideia/pseudo-teoria), onde alunos e professores se unem para combater esse grande monstro!

No entanto, a minha memória (que por sinal até é bastante má) obriga-me a relembrar que há não muito tempo o monstro era outro (adorável a capacidade da nossa sociedade de nos entreter, mudando um monstro por outro, nunca nos deixando cair no tédio!): Alunos que aterrorizavam Professores. Isto é-me a mim profundamente estranho (familiar, mas estranho). Então o professor, figura de respeito, superior aos alunos na sua enorme sapiência e conhecimentos, deveria conseguir resolver a situação por si. Não acontece. Em parte por os "miúdos" hoje em dia já possuirem um rol de conhecimentos muito mais úteis à sua vida do que a tranguitanada ridicula que se ensina na "escola". O professor passa assim de exemplo a gajo chato que está lá a fazer-los perder vida. Mas isto é algo que é certo e relevante, de um modo que realmente importa, para aqueles alunos que não são estúpidos. PAra aqueles que até sabem, que até pensam, que até, vá, são mais que a rebeldia chico-esperta da idade. O gravoso é, a meu ver, aqueles que degradam o professor enquanto profissional e Pessoa, através da violencia, psicológica e verbal. É que os outros, mais coisa menos coisa, se der para o torto, só se prejudicam a eles. Já estes o caso muda de figura.

Os gangs, bairros degradados, etc, criam nestas camadas jovens delinquentes já mais que conscientes do que fazem, protegidos por uma lei que ainda julga que as crianças não mentem. Ora, crianças protegidas pela lei, criadas num mundo podre, liagdas a pessoas mais velhas que, basicamente, sao criminosas, só pode dar mau resultado. Como eu quando estiver mais decrépito e reler isto sei, e caso improvavel de alguém que nada mais tem que fazer que estar a ler isto sabe, o problema regra geral nasce com os pais. Os pais destas crianças sao, muitas vezes, a fonte do problema. Não a única, mas uma das principais.

Infelizmente, ejamos realistas, os pais já ninguém muda. Não dá, já não querem aprender/mudar/melhorar, tudo o que está errado é culpa dos outros. Portanto nos pais ninguém vai conseguir mexer. Restam os putos, que ainda dá para mudar.
Putos esses que têm a mania que não têm medo, que são maus, que têm poder, que têm "respeito", etc, mas que como todo o muno sabe (eles inclusivé) são cobardolas até ao seu mais infimo temor. A única razão pela qual metem medo aos colegas e professores é o simples facto de, em grupo, serem perigosos. Mais nada. As pessoas não temem "aquele" aluno em particular, com um podem eles bem. A questão prende-se com o facto de este não andar sozinho e não agir sozinho, ser demais para o professor.

A ideia é então esta. Os professores, frente à actual lei, e para sua própria sobrevivência, teriam de cometer uma pequena ilegalidade. Amigos todos temos, e com eles é que tudo acontece. Assim sendo, os professores teriam apenas de se associar e, de um modo anonimo e em grupo (por exemplo através do uso de uma qualquer farda que impossibilitasse a sua identificação), pura e simplesmente espancar estes putos que atentam contra a escola enquanto estabelecimento livre de troca de conhecimentos e experiencias. Mas espancar mesmo, não é dar festinhas, espancar no sentido de partir ossos e haver sangue. Muito sangue. Espancar no sentido de temerem pela vida, irem parar ao hospital, terem medo. Estes putos só percebem a mensagem através do medo, as outras alternativas já lhes foram dadas e eles esgotaram-nas. Assim, usando a sua própria intimidante táctica, teriam medo. Os professores não poderiam no entanto Ser identificados como professores mascarados para dar porrada. Esta força de intervenção social teria de ser conotada como um grupo de pessoas que apareciam para espancar o aluno quando este incidia no crime na escola. Como que o gang de amigos dos professores que entravam em cena quando estes presisavam de ajuda. Os alunos, ao perceberem que mesmo com os amigos de 23/30 anos a ajuda-los a espancar, roubar, furar peneus, e demais actividades de intimidação, seriam pequenos demais perante a escala de (são quantos, 120 000 professores?) uma massa tão grande que existe com o único intuto de os partir. Certamente é uma visão Cruel, Perigosa, Aterradora, Criminosa e etc, mas convenhamos, é menos que o que eles fazem, e fechar os olhos não é solução.

Adorava ver, com a critica e repudio que todos faremos/teremo quando lermos isto, a inclusão de uma alternativa melhor. :)

Thursday, November 20, 2008

Tu

Magoas-me tanto sem saber

Tuesday, November 18, 2008

Pessoas

Para mim, alguém que defende um liberalismo individualista, não é merecedor de grande consideração, pelo simples facto que denota uma falta de inteligência extraórdinária. Dou-lhe o tempo para se explicar e poder demonstrar que, de facto, é afinal algo melhor. Defenderei sempre o direito de todos se expressarem, mas isso não impede que dê pouca relevancia ao que me dizem. Não consigo perceber onde é que uma atitude generalizada de egoismo e frieza perante todos os outros participantes da vida pode ser algo positivo. De forma simples e sucinta: desde sempre o homem vingou pelo seu poder associativo. Sozinho nunca sobreviveu. A história humana é mais que justificativa disto. Este liberalismo, egoismo, individualidade, apenas pode ser possivel e benéfica para um individuo num contexto vasto e massivo de uma atitude diferente desta. Se todos forem assim, egoistas, estamos todos abandonados, como estamos hoje, amparados por outros consuante oportunismos momentaneos. Ora, não é presiso ser-se muito brilhante para compreender que este tipo de mundo, de sociedade, se auto-destroi. Mesmo. É um sistema morto à partida, é uma condenação. Não percebo como pode alguém ver positivismo na morte do ser humano. Temos o dever de compreender que presisamos todos uns dos outros, somos todos, TODOS parte do mesmo. É a única maneira de sobreviver.

Sunday, November 16, 2008

pensamento relampago

Melhor pior frase/dica: "provocas-me comichão na glande"

Welcome

Hello. I am André, I live in Setúbal, and grew up there. I'm not cool, neither a nice guy. I don't have any special ability and if you want to buy me, I'm cheap. I like stupid cartoons, alchool and ham. Sometimes girls are accepted to, but they can't start talkin' gibberish. Oh and I also make poo and pee. And bad art.

That's it, nice to meet you, now keep walkin'

Thursday, November 13, 2008

comédias

"sonhas muito alto André, sonhas sempre muito alto..."

qual é a lógica de não o fazer?! são sonhos não são? não é suposto serem realidades, é suposto serem desejos inconcretizavéis, objectivos de vida dificilmente atingiveis. E, visto que nunca atingimos o que queremos na totalidade, não é estúpido querer pouco? o resultado acabrá por ser invariavelmente miserável se assim for.

umbigo v3.0

não consigo ser normal. não consigo

Wednesday, November 12, 2008

Opções

Grandes Sigur Rós

Apesar de não se perceber uma palavra do que dizem, há neles algo superior à linguagem que permite a uma mente minimamente desenvolvida perceber que ali existe arte, transmite-se emoções e sentimentos de um modo mais profundo que a vulgar berraria das infantis crianças delirantes pela pop  mal amanhada ou raiva induzida por heavy metals mais agressivos: ali toca-se na alma, chega-se ao nosso interior. Sem se perceber. Esbate-se a necessidade de compreensão linguistica, atinge-se a mensagem pela sonoridade.

Após este pequeno delirio, reflectindo, acredito cada vez mais que é perferivel passar fome para se poder viver cultura do que andar enfardado mas grunho. Mais n seja por o nosso cerebro também comer.

Tuesday, November 11, 2008

Gaijas

Está na moda comer gajos feios, cromos e idiotas.

estou à espera bitches

Monday, November 10, 2008

ridiculo

sou de facto, um objecto de estudo (no minimo) interessante:

idade real de 22 anos
idade mental de 6
aparencia fisica de 19 (ou menos)
perspicacia dos 60
idiotices dos 40
teimosia de todos

Sunday, November 09, 2008

Humor Salva!

para quem não conhece, pesquise "furTV"

MERVIN RULZ

Thursday, November 06, 2008

...

Não sou Genial apenas quando quem não o considera não tem capacidade de compreender a grandeza do meu Ser. O tempo assim o provou

Tuesday, November 04, 2008

porquê?

Porque é que ninguém se lembra do Congo? ou de Darfur? ou da Somália? Etiopia? ou Guiné-Bissau? ou já agora, um qualquer país africano? ou, do outro lado do globo, Coreia do Norte? ou Laos? ou Vietnam? China rural? China industrial?

porquê?

Monday, November 03, 2008

Sim, Louco

Gosto de fitar os olhos dos condutores quando passo a pé numa passadeira. Á noite, quando a sua presença não mais é que um vulto negro, fito os farois, tristes substitutos. Dá-me prazer aquela pequena luta de vontades entre mim e o aleatório sujeito, na decisão por quem trava ou corre/pára; o combate entre o ser humano e a máquina, desigual e frio. Ahh, tão alegre a ilusão da coragem!