Numa qualquer conversa ouvi "Ent e ontem, ouviram as noticias? parece que agora a moda dos putos de 13/14 anos é apanharem grandes mocas com coca e fazerem grandes orgias!"
Fiquei chocado. Muito chocado.
O que é que raio (juro que não consigo entender) se passa na cabeça desta geração dos 13/15?
Quão idiotas conseguem as pessoas ser? é que sinceamente, não é presiso dois dedos de testa para perceber que umas certas drogas aliadas a sexo casual sem qualquer cabeça, nunca foi nem nunca será boa ideia. Temos 10 000 e tal anos de história para justificar isto.
Um adolescente, por muita febre da hormona que tenha, não tem a idade para snifar coca tão regularmente, não tem! o corpo e mentalidade pura e simplesmente ainda não tem maturidade suficiente para discernir entre experimentar algo e conseguir manter a necessária distancia e imparcialidade sobre uma substância que provocará o desejo de ser retomada (não me venham com músicas, provoca habituação sim, e não é um cocaínado qualquer que me vai dizer que isto é mentira blá blá blá quando até os ratos ficam agarrados em testes de laboratório).
Um adolescente de 14 anos não tem também o grau de cosnciência necessário para com alcool e drogas fazer constantemente sexo com desconhecidos ou conhecidos com total segurança e imparcialidade sentimental. Epah não têm não me venham com coisas! eu já fui daquela idade e sinceramente, era até bem crescidinho para a altura, e sei bem que isto a ser rotina eu n teria esta capacidade! o mundo não é preto e branco e neste cinzento em que nos mexemos é fácil as coisas ficarem confusas, ainda para mais para um puto que nem o mundo vê!
É que ainda por cima, se tudo isto fosse resultado de uma vontade, de um grau cultural que felizmente tinha sido atingido mais depressa e assim agiam de livre e conciente vontade, pronto, "tudo bem", mas toda a gente sabe, que resultado da crescente estupidificação desta geração (a que eu próprio pertenço), isto não é mais do que uma moda. Mas esta gente não percebe que esta moda trará consequencias, poucas boas e muitas más?
Isto revolta-me! Nem que seja pelo facto porco de que quando for mais velho e me aptecer miudas mais novas, já tá tudo podre pejado de sifilis, sida's, gonorreias, sarnas, sei lá mais o que: tá tudo podre!
que idiotas meu deus...
Tuesday, January 29, 2008
Monday, January 21, 2008
Este país, sinceramente...
há pessoas que, meu deus, revoltam-se no seu amago quando digo que n me importava nada de ir para espanha (por acaso n gostava, mas anyway, continuando ), inglaterra, frança, italia, dinamarca, qualquer coisa.. "Não és português não és nada! devias ter vergonha!". vergonha? do quê? de renegar uma vida melhor por uma questão de nacionalismo sentimental infundado? qual é a glória de ficar preso a um país que verdade seja dita, só serve um punhado de escolhidos à nascença? um país que vive do passado? vende glórias antigas em nome de uma quimera (nesta altura) irreal? Concordo em absoluto, se ninguém mudar, isto não muda. A questão é que quem tem de mudar, não o quer fazer, e quem não o quer fazer, vale por todos que o querem mudar. E enquanto não se virem privados da força motriz deste país, não mudam. Caramba, vamos ser honestos, nunca muda, como eu tentaria a minha sorte lá fora, milhões como eu de paises mais merdosos ainda o tentariam aqui. vergonha de ver isto tudo, com mais ou menos clareza?
Fodace, vergonha tenho eu de dizer que sou portugues, descendente dos descobridores de meio mundo, e deixar isto chegar aonde chegou. Isso sim é para se ter vergonha.
Fodace, vergonha tenho eu de dizer que sou portugues, descendente dos descobridores de meio mundo, e deixar isto chegar aonde chegou. Isso sim é para se ter vergonha.
Friday, January 11, 2008
Acerca das "Drogas"
Primeiro de tudo, não sou nem consumidor, nem são substancias sobre as quais sou completamente ignorante. Posto isto:
Possuo a opinião de que as drogas são um tema extraórdináriamente complexo de discutir em 2 dedos de conversa. Não é, sequer, assunto que possa ser discutido durante um café com "tias", nem enquanto se devora tremoços e despejam barris de cerveja para o estomago. Não de um modo sério, como o tema obriga.
As drogas são, sucintamente, substancias que enganam os nossos sentidos, os atropelam, aumentam, intensificam ou abrandam, basicamente, SENTIMOS-NOS DIFERENTES do estado normal. É por isso, tão apelativa. O alcool faz presisamente o mesmo efeito. E vivendo num pais onde o alcool mata, acho que uma inacreditavel hipocrisia dizer que nao se pode comparar as drogas ao alcool. A meu ver, tanto uma sao consumidas com o mesmo principio e objectivo, muda apenas a sua escala, apesar de n o ser a um grau tao amplo que se possam diferenciar. É, no entanto, impensavel proibir bebidas alcoolicas, nao so pela tradiçao que o alcool carrega na humanidade, como pelo absurdo em si: fez-se isso na america e sabemos bem os resultados. Seguindo os governos do mundo (desde quando fizeram eles isto?! ) uma lógica de guardião alada da saúde dos cidadãos, não vejo o porque de um ser legal e publicitado, e o outro é proibido e denegrido.
O tabaco é um tema que me entusiasma. Deve ser o produto de consumo legal mais criminoso de sempre: não faz nada de bem, não ajuda ninguém, não é aprazivel para ninguem excepto o seu consumidor; no entanto, obriga todos os que o rodeiam a sofrer na sua saúde o acto de outro: É legal e relativamente livre de ser efectuado em qualquer lugar. Mata mais que a própria droga, e quase meto as mãos no lume em como isto é verdade mesmo que incluamos os genocidios consequentes do trafico destas substancias. As tabaqueiras vendem o seu ganha pão de modo desonesto e malicioso, enganando os seus consumidores em relação á toxicidade e dependência que estes possuem. São produtos e empresas que mesmo assim, são legais e publicitados. No entanto, as drogas, que são PRESISAMENTE O MESMO são ilegais.
Os fármacos, meu deus, este é divertidissimo, são o expoente máximo do vender gato por lebre, dar ao consumidor substancias e mais substancias quimicas, muitas que por vezes provocam graves efeitos secundarios apenas detectaveis ao fim de bastante tempo, quando o mal está feito (não nego que isto são acontecimentos imprevisiveis e não propositados, serve no entanto como argumento a defesa do meu raciocinio) (espero eu), uma pequena parte deles provocam também a sua dependencias, são caros (alguns bem mais que a propria "droga"), sob capa de fazer bem a saude grande parte da população emburca daquilo como se fossem pastilhas elásticas, quantos e quantos não fazem absolutamente NADA ao corpo humano, á excepção de uma pequena e inconsequente alteração no nosso organismo, sendo no entanto vendido como remédio miraculoso para nossas maleitas, é uma industria que claramente corrupte sem escrúpulos médicos e provoca problemas a uma enorme fatia da população. Os próprios fármacos são, literalmente, drogas: tudo isto é legal, comparticipado e publicitado.
Que raio de critérios de avaliação são e foram usados para decidir afinal o que é legal e o que é ilegal? o grau de toxicidade? desde quando é que o haxixe ou a erva é mais toxica e viciante que a morfina, administrada para as dores? Desde quando é que umas folha de uma erva são assim TÃOOO mais prejudiciais que outras que até vêm juntas com alcatrão? o alcatrão é saudável? é? não faz assim mt mal? que fixe, vamos lamber a estrada para lavar a lingua :D.
Fora a ironia estúpida e patega, sejamos honestos, não há argumento forte o suficiente para proibir o consumo de drogas leves. Já as pesadas...
e daí? que é que tem serem pesadas? um adulto não é um ser humano independente de pensamento? alguém inteligente? capaz de tomar as suas decisoes por si? na total posse de capacidades de escolher o seu caminho? comdireito de vto, de decidir o seu futuro e indirectamente o de milhares de outros seres humanos? Então porque raio nao pode ele ter a liberdade de destruir por completo a sua vida?
Desde quando é mais grave um idiota (independentemente dos motivos que o levam a isso) gastar fortunas num vicio destrutivo do que um empresário ganancioso e egoista, que destroi tudo por onde passa com o simples intuito de amealhar uns cobres para ir ás prostitutas e pavonear-se no teatro social?
Além do enorme beneficio que seria ter uma industria como a da produção e venda de estupefacientes legalizada: os problemas financeiros dos paises modificavam-se bastante e o proprio produto seria fiscalizado e, logo, mais seguro.
Sendo o tabaco, farmacos e alcool legais, as droga teriam obrigatoriamente de o ser também, mais não fosse por uma simples consistencia de pensamento...
Sabemos no entanto que tanto as drogas, como o alcool, como o tabaco, fora pequenos beneficios, fazem mal. E se se quer salvaguardar a saude do mundo, então qualquer uma destas substancias teriam de ser banidas, proibidas e perseguidas. É o mesmo que vender amostras de veneno para as pessoas irem morrendo devagarinho. É estupido portanto que se consuma e permitir o consumo de qualquer uma destas "coisas".
Sinceramente? acho uma bruta hipocrisia as drogas serem vendidas ilegalmente e (supostamente) as escondidas: as pessoas deviam ser livres de fazer as suas escolhas, e de seguida serem confrontadas com as consequencias delas. Imensa gente iria desgraçar-se, é verdade, mas o mesmo acontece com as outras substancias, por isso acaba por ser sempre uma quetão de inteligencia, força de vontade e responsabilidade individual. E sinceramente, se uma pessoa não tem estas caractristicas para nao cair em tentação, então também não serve para ser adulta. E todos temos de crescer e não ficar bebés mimados para sempre pois não? :)
esta minha opinião vale o que vale: Eu não possuo conhecimentos nem de quimica, nem de medicina, nem de economia nem sociologia, para que esta opinião minha possa ser levada a sério. Sou demasiado ignorante para tal. Não passa de um "bitaique" reflectido de um puto que pouco sabe da vida. Como tal, quando reler isto presiso ter em atenção que não passa de uma diversão escrita e curiosidade nostálgica de ideias (provavelmente) imaturas.
Possuo a opinião de que as drogas são um tema extraórdináriamente complexo de discutir em 2 dedos de conversa. Não é, sequer, assunto que possa ser discutido durante um café com "tias", nem enquanto se devora tremoços e despejam barris de cerveja para o estomago. Não de um modo sério, como o tema obriga.
As drogas são, sucintamente, substancias que enganam os nossos sentidos, os atropelam, aumentam, intensificam ou abrandam, basicamente, SENTIMOS-NOS DIFERENTES do estado normal. É por isso, tão apelativa. O alcool faz presisamente o mesmo efeito. E vivendo num pais onde o alcool mata, acho que uma inacreditavel hipocrisia dizer que nao se pode comparar as drogas ao alcool. A meu ver, tanto uma sao consumidas com o mesmo principio e objectivo, muda apenas a sua escala, apesar de n o ser a um grau tao amplo que se possam diferenciar. É, no entanto, impensavel proibir bebidas alcoolicas, nao so pela tradiçao que o alcool carrega na humanidade, como pelo absurdo em si: fez-se isso na america e sabemos bem os resultados. Seguindo os governos do mundo (desde quando fizeram eles isto?! ) uma lógica de guardião alada da saúde dos cidadãos, não vejo o porque de um ser legal e publicitado, e o outro é proibido e denegrido.
O tabaco é um tema que me entusiasma. Deve ser o produto de consumo legal mais criminoso de sempre: não faz nada de bem, não ajuda ninguém, não é aprazivel para ninguem excepto o seu consumidor; no entanto, obriga todos os que o rodeiam a sofrer na sua saúde o acto de outro: É legal e relativamente livre de ser efectuado em qualquer lugar. Mata mais que a própria droga, e quase meto as mãos no lume em como isto é verdade mesmo que incluamos os genocidios consequentes do trafico destas substancias. As tabaqueiras vendem o seu ganha pão de modo desonesto e malicioso, enganando os seus consumidores em relação á toxicidade e dependência que estes possuem. São produtos e empresas que mesmo assim, são legais e publicitados. No entanto, as drogas, que são PRESISAMENTE O MESMO são ilegais.
Os fármacos, meu deus, este é divertidissimo, são o expoente máximo do vender gato por lebre, dar ao consumidor substancias e mais substancias quimicas, muitas que por vezes provocam graves efeitos secundarios apenas detectaveis ao fim de bastante tempo, quando o mal está feito (não nego que isto são acontecimentos imprevisiveis e não propositados, serve no entanto como argumento a defesa do meu raciocinio) (espero eu), uma pequena parte deles provocam também a sua dependencias, são caros (alguns bem mais que a propria "droga"), sob capa de fazer bem a saude grande parte da população emburca daquilo como se fossem pastilhas elásticas, quantos e quantos não fazem absolutamente NADA ao corpo humano, á excepção de uma pequena e inconsequente alteração no nosso organismo, sendo no entanto vendido como remédio miraculoso para nossas maleitas, é uma industria que claramente corrupte sem escrúpulos médicos e provoca problemas a uma enorme fatia da população. Os próprios fármacos são, literalmente, drogas: tudo isto é legal, comparticipado e publicitado.
Que raio de critérios de avaliação são e foram usados para decidir afinal o que é legal e o que é ilegal? o grau de toxicidade? desde quando é que o haxixe ou a erva é mais toxica e viciante que a morfina, administrada para as dores? Desde quando é que umas folha de uma erva são assim TÃOOO mais prejudiciais que outras que até vêm juntas com alcatrão? o alcatrão é saudável? é? não faz assim mt mal? que fixe, vamos lamber a estrada para lavar a lingua :D.
Fora a ironia estúpida e patega, sejamos honestos, não há argumento forte o suficiente para proibir o consumo de drogas leves. Já as pesadas...
e daí? que é que tem serem pesadas? um adulto não é um ser humano independente de pensamento? alguém inteligente? capaz de tomar as suas decisoes por si? na total posse de capacidades de escolher o seu caminho? comdireito de vto, de decidir o seu futuro e indirectamente o de milhares de outros seres humanos? Então porque raio nao pode ele ter a liberdade de destruir por completo a sua vida?
Desde quando é mais grave um idiota (independentemente dos motivos que o levam a isso) gastar fortunas num vicio destrutivo do que um empresário ganancioso e egoista, que destroi tudo por onde passa com o simples intuito de amealhar uns cobres para ir ás prostitutas e pavonear-se no teatro social?
Além do enorme beneficio que seria ter uma industria como a da produção e venda de estupefacientes legalizada: os problemas financeiros dos paises modificavam-se bastante e o proprio produto seria fiscalizado e, logo, mais seguro.
Sendo o tabaco, farmacos e alcool legais, as droga teriam obrigatoriamente de o ser também, mais não fosse por uma simples consistencia de pensamento...
Sabemos no entanto que tanto as drogas, como o alcool, como o tabaco, fora pequenos beneficios, fazem mal. E se se quer salvaguardar a saude do mundo, então qualquer uma destas substancias teriam de ser banidas, proibidas e perseguidas. É o mesmo que vender amostras de veneno para as pessoas irem morrendo devagarinho. É estupido portanto que se consuma e permitir o consumo de qualquer uma destas "coisas".
Sinceramente? acho uma bruta hipocrisia as drogas serem vendidas ilegalmente e (supostamente) as escondidas: as pessoas deviam ser livres de fazer as suas escolhas, e de seguida serem confrontadas com as consequencias delas. Imensa gente iria desgraçar-se, é verdade, mas o mesmo acontece com as outras substancias, por isso acaba por ser sempre uma quetão de inteligencia, força de vontade e responsabilidade individual. E sinceramente, se uma pessoa não tem estas caractristicas para nao cair em tentação, então também não serve para ser adulta. E todos temos de crescer e não ficar bebés mimados para sempre pois não? :)
esta minha opinião vale o que vale: Eu não possuo conhecimentos nem de quimica, nem de medicina, nem de economia nem sociologia, para que esta opinião minha possa ser levada a sério. Sou demasiado ignorante para tal. Não passa de um "bitaique" reflectido de um puto que pouco sabe da vida. Como tal, quando reler isto presiso ter em atenção que não passa de uma diversão escrita e curiosidade nostálgica de ideias (provavelmente) imaturas.
Saturday, January 05, 2008
Friday, January 04, 2008
Vai ser giro Ler isto daqui a uns anos
De inicio, o "objectivo" é criar uma ideia, algo novo, um "conceito". Ese conceito evolui para deixar de ser algo vago, descaractrizado, impossivel de materializar para uma ideia de espaço. Dessa transformação epacial, que vive por si só, introduz-se o meio envolvente, a realidade que rodeia a intervenção (desejavelmente) arquitectónica. Depois tudo isso é requestionado. Não digo que toda a música do território enquanto suporte conceptual não seja verdadeira, útil, possivel, whatever, simplesmente, questiono-me se isso será assim tão profundamente e intriscecamente necessário, ou melhor, se deverá ter assim tanto peso? Não será possivel criar arquitectura, espaço habitavel (que é, ao fim ao cabo, a sua utilização: viver um espaço), utilizando as caractristicas envolvente de um modo não tão... vincado? de um modo extremo, não será possivel ignorar isto tudo e no fim, por incrivel que pareça, ainda assim criar boa arquitectura?
e já agora, o que é boa arquitectura? e porque a maioria das pessoas não conseguirá vê-la, ou gostar dela e apreciá-la, tendo nós arquitectos a tendência de os catalogar de imediato como ignorantes e incultos? (não que não o sejam; a verdade incontornável é que estamos perante uma geração adulta que neste momento tudo julga saber e sobre tudo julga ter uma opinião muito bem formada e correcta, e pior, que a sua opinião é que interessa, esta ela certa ou errada, e não se preocupando minimamente em torná-la mais correcta ou acertada.)
Hipotéticamente, uma aldeia "tradicional", casinhas todas iguais, com uma identidade muito vincada. Na eminencia de um arquitecto criar lá algo, de café a habitação, que idiotice macabra o obrigaria a fazer mais do mesmo? ou melhor, porque raio deveria ele fazer igual ao que lá está?
"ah porque senão destoa, fica diferente de tudo o que já lá esta"
1. lá por já lá estar, não significa que esteja bem. e se não está bem, e se vai mudar, muda-se para bem.
2. é tudo igual porque foi tudo construido (regra geral) relativamente na mesma altura. e está tudo daquele modo porque naquele local, naquela altura se contrui-a assim. Hoje não é aquela altura. Assim sendo, porque se haveria de fazer regresso ao passado e construir com os defeitos e erros do passado?
3. Uma coisa e respeitar a tradição, outra é copiá-la. E com a cópia raramente se avança. Hoje, amanhã e á mil anos atrás.
Nunca compreendi o "não porque não, está mal porque está mal" contra o "é assim, diferente, possivelmente errado, experimental, mas justificado por A, B, C e D...". não, a sério que não percebo. Custa-me.
e já agora, o que é boa arquitectura? e porque a maioria das pessoas não conseguirá vê-la, ou gostar dela e apreciá-la, tendo nós arquitectos a tendência de os catalogar de imediato como ignorantes e incultos? (não que não o sejam; a verdade incontornável é que estamos perante uma geração adulta que neste momento tudo julga saber e sobre tudo julga ter uma opinião muito bem formada e correcta, e pior, que a sua opinião é que interessa, esta ela certa ou errada, e não se preocupando minimamente em torná-la mais correcta ou acertada.)
Hipotéticamente, uma aldeia "tradicional", casinhas todas iguais, com uma identidade muito vincada. Na eminencia de um arquitecto criar lá algo, de café a habitação, que idiotice macabra o obrigaria a fazer mais do mesmo? ou melhor, porque raio deveria ele fazer igual ao que lá está?
"ah porque senão destoa, fica diferente de tudo o que já lá esta"
1. lá por já lá estar, não significa que esteja bem. e se não está bem, e se vai mudar, muda-se para bem.
2. é tudo igual porque foi tudo construido (regra geral) relativamente na mesma altura. e está tudo daquele modo porque naquele local, naquela altura se contrui-a assim. Hoje não é aquela altura. Assim sendo, porque se haveria de fazer regresso ao passado e construir com os defeitos e erros do passado?
3. Uma coisa e respeitar a tradição, outra é copiá-la. E com a cópia raramente se avança. Hoje, amanhã e á mil anos atrás.
Nunca compreendi o "não porque não, está mal porque está mal" contra o "é assim, diferente, possivelmente errado, experimental, mas justificado por A, B, C e D...". não, a sério que não percebo. Custa-me.
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